Ministério da Saúde já contabilizava 696 casos. (Divulgação) |
O surto de varíola dos macacos, que está se espalhando rapidamente, pode ser interrompido, disse uma autoridade da Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira (26).
"Neste momento, ainda acreditamos que este surto de varíola
dos macacos pode ser interrompido com estratégias certas nos grupos
certos, mas o tempo está passando e todos precisamos nos unir para
que isso aconteça", disse Rosamund Lewis, líder técnica sobre
varíola dos macacos da OMS, a repórteres.
O surto representa uma emergência sanitária global, o maior
nível de alerta da OMS, disse
o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no último
sábado (23).
A classificação da OMS - uma emergência sanitária pública de
preocupação internacional - tem o objetivo de gerar resposta
internacional coordenada e pode liberar fundos para colaborar com o
compartilhamento de vacinas e tratamentos..
Inicialmente identificado em macacos, o vírus é transmitido
principalmente por contato próximo com uma pessoa infectada. Até
este ano, a doença viral raramente se disseminava fora da África,
onde é endêmica.
Mas relatos de alguns casos no Reino Unido no começo de maio
sinalizaram que o surto havia entrado na Europa.
Este ano, houve mais de 16 mil casos confirmados de varíola dos
macacos em mais de 75 países. Lewis afirmou que o número verdadeiro
é provavelmente maior. Cinco mortes, todas na África, foram
relatadas.
BRASIL - A
líder técnica da entidade para a doença, Rosamund Lewis, disse que
a situação do país é "muito preocupante".
"A situação no Brasil é preocupante. É importante que as
autoridades também tomem conhecimento da emergência de saúde
pública de interesse internacional e das recomendações temporárias
e tomem as medidas adequadas", afirmou Lewis.
Conforme o monitoramento da OMS, o Brasil tinha o oitavo maior
número de casos da doença no mundo até a semana passada,
quando 592 infecções haviam sido registradas no país. Nesta
segunda-feira (25), o Ministério da Saúde já contabilizava
696 casos. A especialista da organização também observou que os
casos no país podem estar sendo subnotificados por falta de
testagem.
"O que é criticamente importante é o acesso aos testes, e
talvez até o acesso ao teste não esteja disponível em todos os
lugares", apontou.
A
líder técnica da entidade para a doença, Rosamund Lewis, disse que
a situação do país é "muito preocupante".
"A situação no Brasil é preocupante. É importante que as
autoridades também tomem conhecimento da emergência de saúde
pública de interesse internacional e das recomendações temporárias
e tomem as medidas adequadas", afirmou Lewis.
Conforme o monitoramento da OMS, o Brasil tinha o oitavo maior
número de casos da doença no mundo até a semana passada,
quando 592 infecções haviam sido registradas no país.
Nesta
segunda-feira (25), o Ministério da Saúde já contabilizava
696 casos. A especialista da organização também observou que os
casos no país podem estar sendo subnotificados por falta de
testagem.
"O que é criticamente importante é o acesso aos testes, e
talvez até o acesso ao teste não esteja disponível em todos os
lugares", apontou. (G1/Agência Brasil)