Esgoto a céu aberto em Porto Velho, Ro (Divulgação/G1 Ro) |
Porto Velho é a pior, entre as 100 maiores cidades do país, no ranking de saneamento básico divulgado pelo Instituto Trata Brasil nesta quarta-feira (22). Apenas 9,89% da população recebe o serviço de tratamento de esgoto e mais da metade dos moradores vivem sem acesso à água tratada.
O estudo também mostra que a capital de Rondônia:
desceu duas colocações (em 2023, a capital estava na 98ª posição);
Apenas 1,71% do esgoto é tratado;
teve 77,32% de perdas na distribuição de água;
investimento anual médio no período de 2018 a 2022 foi de R$ 37,47 por habitante.
Em Porto Velho, o esgoto continua sendo um grande desafio: em relação ao levantamento realizado no ano passado pelo Trata Brasil, a coleta cresceu apenas 4,73% pontos percentuais no município em um ano, passando de 5,16% para 9,89%.
A capital de Rondônia ocupa as piores posições em todas as categorias que envolvem o saneamento básico. São elas:
Acesso à água potável: centésimo lugar, a última colocação;
Acesso à coleta de esgoto: 96ª posição;
Volume de esgoto tratado sobre a água consumida: 98ª posição;
Investimento por habitante: 96ª posição.
Há quase 10 anos entre os piores
Segundo o Instituto Trata Brasil, há 10 anos Porto Velho sempre se apresenta nas piores colocações dentre as 100 maiores cidades do país:
De acordo com estudo, o investimento médio anual do município foi de R$ 37,47 por habitante: mais de 70% abaixo do patamar nacional médio necessário para a universalização do saneamento básico.
Isso indica que o município está distante de alcançar a meta de saneamento básico estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que prevê que até 2033 mais de 90% da população brasileira tenha acesso à água potável e a serviços de esgoto.
A Prefeitura de Porto Velho e a Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), não se manifestaram. (G1 Ro)