Governo federal reconhece situação de crise ambiental em 22 cidades do Acre

Acre não informou sobre medidas adotadas para reduzir os impactos econômicos nas comunidades afetadas.
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Voz da Terra
17 agosto 2024
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Rio Acre reduziu cota de água nos últimos meses.  (Foto: Marcos Vicentti/Secom)


Redação Voz da Terra

O governo federal reconheceu a situação de escassez hídrica em todas as 22 cidades do Acre. A portaria de emergência ambiental devido à seca foi publicada na sexta-feira, 16, no Diário Oficial da União (DOU) e foi assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff. Na relação dos municípios, a única exceção é a capital, Rio Branco, que já havia sido beneficiada pela decisão anteriormente.

“O reconhecimento facilita as ações complementares em apoio às medidas que o Acre e seus municípios já estão implementando para mitigar os problemas de abastecimento de água, especialmente nas comunidades mais distantes. Ontem [15 de agosto], a Defesa Civil Estadual realizou uma videoconferência com as defesas civis dos 22 municípios do estado, para orientá-las sobre planos de trabalho”, afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista.

O governo do Acre havia decretado situação de emergência em 29 de julho por meio do Decreto Estadual nº 11.525. A medida levou em conta o impacto severo da seca, que se intensificou no primeiro semestre deste ano, e o risco iminente de desabastecimento hídrico.

A decisão foi fundamentada em relatórios técnicos que indicam uma redução substancial no nível dos rios acreanos, prejudicando o abastecimento de água, a agricultura, a pecuária e a vida das comunidades locais.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, o reconhecimento federal permite ao Estado e aos municípios solicitar recursos adicionais para mitigar os impactos da seca. “Vamos buscar recursos complementares para fortalecer as ações já em andamento, com o apoio dos municípios e do governo federal”, disse.

Em junho, o governo do Acre criou um gabinete de crise para lidar com a redução das chuvas e dos cursos hídricos, bem como com o risco de incêndios florestais, com atuação prevista até 31 de dezembro.



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