<?xml version='1.0' encoding='UTF-8'?><rss xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom" xmlns:openSearch="http://a9.com/-/spec/opensearchrss/1.0/" xmlns:blogger="http://schemas.google.com/blogger/2008" xmlns:georss="http://www.georss.org/georss" xmlns:gd="http://schemas.google.com/g/2005" xmlns:thr="http://purl.org/syndication/thread/1.0" version="2.0"><channel><atom:id>tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388</atom:id><lastBuildDate>Wed, 20 Nov 2024 16:46:24 +0000</lastBuildDate><category>Notícias</category><category>Meio Ambiente</category><category>Política</category><category>Brasil</category><category>Mundo</category><category>Francisco Costa</category><category>Direitos Humanos</category><category>Amazônia.</category><category>Amazônia</category><category>Rondônia</category><category>Justiça Global</category><category>Destaque</category><category>Direito</category><category>Ambiente</category><category>Cotidiano</category><category>Poder</category><category>Povos Originários</category><category>Rio Grande do Norte</category><category>Vídeos</category><category>Acre</category><category>Liberdade de Expressão</category><category>Questão Agrária</category><category>Inovação</category><category>Liberdade de Imprensa</category><category>Ambiene</category><category>Mudanças Climáticas</category><category>Vozes da Terra</category><category>Povos Tradicionais</category><title>Voz da Terra</title><description></description><link>https://www.vozdaterra.com/</link><managingEditor>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</managingEditor><generator>Blogger</generator><openSearch:totalResults>1294</openSearch:totalResults><openSearch:startIndex>1</openSearch:startIndex><openSearch:itemsPerPage>25</openSearch:itemsPerPage><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-314134737251543940</guid><pubDate>Wed, 20 Nov 2024 16:41:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-20T12:41:53.187-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>Pesquisa diz que mulheres negras com pouca renda convivem com agressores</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDWX9otYRyECvRKU43c7-nykQL-RnoEmajhbqzvmmjMCi9bmP18wdGCZrMvmSjRkJemwZ79PCtbPKVuoFrBVDrzkZijqMpPnSMh04z6UW9C0WfrNMihDQG1nIe4gcwvKtnsoy6Eq6g_d0RswsUEilRL3pV_ibpHGMsCg0TUcqq74I3VAOMsN0UJWtxzLTi/s7999/Violencia%20Mulher.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="5333" data-original-width="7999" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDWX9otYRyECvRKU43c7-nykQL-RnoEmajhbqzvmmjMCi9bmP18wdGCZrMvmSjRkJemwZ79PCtbPKVuoFrBVDrzkZijqMpPnSMh04z6UW9C0WfrNMihDQG1nIe4gcwvKtnsoy6Eq6g_d0RswsUEilRL3pV_ibpHGMsCg0TUcqq74I3VAOMsN0UJWtxzLTi/s16000/Violencia%20Mulher.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Violência contra mulher é crime! (Foto: Freepik)</td></tr></tbody></table><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Cerca de 85% das mulheres negras que sofreram violência doméstica ou familiar e não possuem renda suficiente para se manter convivem com seus agressores dentro da própria casa. O número é quatro vezes superior à média de mulheres negras que declaram já terem sofrido algum tipo de agressão (21%), independentemente da renda.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfmFUPLSbD-bVVmoOVy-JZ25iBs7IlZuSyON_DIqYGKIARDqCy7RZgACn9F9Jeyz2dacM0XWsnZF78m5sUDT_stLiUbn4SZ8JvFXXChDmGXtPr0B9TULOpzbFq3K9hOsgL9RzPHWw?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXf2_uMMISVNQ2ah1iXFimMzhmQgboYSoz1eCcoxHT4rgNkjJYoiwsBqRT95oLer16Q7RCUKGCUXfdzLrbmXapzkkffJ2VCNl5p6D8j6BU_eX_nB4OmzBU6INhXmmeLMxbVPAKgz?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os dados são da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher Negra, feita pelo instituto DataSenado e Nexus, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência e Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher Negra.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O estudo considerou como negras as mulheres autodeclaradas pretas ou pardas. Foram ouvidas por telefone, entre agosto e setembro de 2023, 13.977 brasileiras negras com 16 anos ou mais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Violência</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entre as mulheres negras que afirmaram não conseguir se sustentar, uma em cada três (32%) já sofreu algum tipo de agressão. Em 24% dos casos, o episódio aconteceu nos últimos 12 meses. Quando perguntadas sobre situações específicas de violência, o número sobe para 31% – revelando que algumas não consideraram, num primeiro momento, aquilo que viveram como abuso doméstico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Filhos</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além da renda, a pesquisa demonstra que a presença de filhos abaixo dos 18 anos também faz com que as mulheres não consigam sair de um contexto abusivo – 80% das mulheres negras que declararam ter sofrido violência doméstica e têm filhos menores de idade continuam morando com o agressor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os dados mostram ainda que, entre as mulheres negras que afirmaram ter sofrido violência familiar, 27% disseram não ter renda nenhuma e 39% não têm renda suficiente para se manter e manter seus dependentes, somando 66% de mulheres vítimas de violência e sem condições financeiras de se sustentar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Saúde</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse mesmo recorte de mulheres sem renda para se manter, os números indicam que somente 30% buscaram algum tipo de assistência em saúde após um episódio grave de violência. O percentual se mantém acima dos 60% em todos os níveis educacionais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Medidas protetivas</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O estudo revela ainda que apenas 27% das mulheres negras que não têm renda individual suficiente para seu sustento buscaram medidas protetivas. Assim como no atendimento médico, em todos os níveis educacionais, a maioria não buscou proteção – percentual variou entre 65% e 78%.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Justiça</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os números também mostram que mulheres com menor escolaridade tendem a procurar mais a Justiça para denunciar a violência do que as com maior escolaridade – 49% das mulheres negras não alfabetizadas e 44% das que possuem ensino fundamental incompleto foram até a delegacia. O percentual cai para 34% entre mulheres com ensino superior completo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/pesquisa-diz-que-mulheres-negras-com.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDWX9otYRyECvRKU43c7-nykQL-RnoEmajhbqzvmmjMCi9bmP18wdGCZrMvmSjRkJemwZ79PCtbPKVuoFrBVDrzkZijqMpPnSMh04z6UW9C0WfrNMihDQG1nIe4gcwvKtnsoy6Eq6g_d0RswsUEilRL3pV_ibpHGMsCg0TUcqq74I3VAOMsN0UJWtxzLTi/s72-c/Violencia%20Mulher.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-7006647972784474463</guid><pubDate>Wed, 20 Nov 2024 16:30:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-20T12:30:56.789-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNEGScTHCPSBXdBwbO4AYOqOzb2bVpiaXJMiuF7elim0k3UnFs289s9hxB0Z_FFH_oVRr4DeDzYUwDH3gFjSGPE5wVhYqSb7YIfon1-05-ffOzxGNJhRsgo7R8IqHFuK3AUlWJXTmMJOqVtgT7P8l0x_Df8wqTcVv5LjbApv1ijMQsI35Y5egsbq_syWcw/s4256/Fernando%20Fraz%C3%A3o%20Ag%C3%AAncia%20Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2832" data-original-width="4256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNEGScTHCPSBXdBwbO4AYOqOzb2bVpiaXJMiuF7elim0k3UnFs289s9hxB0Z_FFH_oVRr4DeDzYUwDH3gFjSGPE5wVhYqSb7YIfon1-05-ffOzxGNJhRsgo7R8IqHFuK3AUlWJXTmMJOqVtgT7P8l0x_Df8wqTcVv5LjbApv1ijMQsI35Y5egsbq_syWcw/s16000/Fernando%20Fraz%C3%A3o%20Ag%C3%AAncia%20Brasil.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">População negra enfrenta violação de direitos (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)</td></tr></tbody></table><br /><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfcOwgDNmljz91fqYJ0jEF7RPTGGjAAOQf_tPwKRYMBI8-nHFbGXX-S47lrQwI44wSuwXAeEOeEIQ-wW5PpGS5atnz_McMBteU4OkeYtJIYl99dWuLFkMwnkYCLyRFnFIN0NwX4hg?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfK20NryMVe-nIqt6g6yDEd5qujEiay6vkrQKRIndPOnlUQPQ94FGDwgAVLd8wdt5EKRLyJW-X-TqkHUZkpOpX24BLSs30FDeRUGs-cN2B6yc8ff5jiMyDe7YzClf0_WDvpg3J7?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Saúde mental</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. "Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Racismo é crime</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.</span></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/preconceito-e-discriminacao-atingem-70.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNEGScTHCPSBXdBwbO4AYOqOzb2bVpiaXJMiuF7elim0k3UnFs289s9hxB0Z_FFH_oVRr4DeDzYUwDH3gFjSGPE5wVhYqSb7YIfon1-05-ffOzxGNJhRsgo7R8IqHFuK3AUlWJXTmMJOqVtgT7P8l0x_Df8wqTcVv5LjbApv1ijMQsI35Y5egsbq_syWcw/s72-c/Fernando%20Fraz%C3%A3o%20Ag%C3%AAncia%20Brasil.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-6168783877410110849</guid><pubDate>Wed, 20 Nov 2024 15:44:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-20T12:45:08.184-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>Violência e falta de políticas públicas afetam população negra de Rondônia </title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFyODdECtep6ZFcmmtU_-lvZff654e2tksr2MwEqQEpeVoLjEL3udK-yoJLv5laQFSAUub4kQsGpyd3Qy7x_H48WNwcUAacKNctKfnZFLvpE-9IOW1awYH9cdnNRNDfvBu9RKlsC3ooE4PnHMkpuW0p5M542kI94FFw1KhxoEMCfF0npNrj0xgd-r2pHo/s5568/Negros.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3712" data-original-width="5568" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFyODdECtep6ZFcmmtU_-lvZff654e2tksr2MwEqQEpeVoLjEL3udK-yoJLv5laQFSAUub4kQsGpyd3Qy7x_H48WNwcUAacKNctKfnZFLvpE-9IOW1awYH9cdnNRNDfvBu9RKlsC3ooE4PnHMkpuW0p5M542kI94FFw1KhxoEMCfF0npNrj0xgd-r2pHo/s16000/Negros.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Negros enfrentam desafios e preconceitos em Rondônia (Foto: Freepik)</td></tr></tbody></table><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nos ciclos de construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e da extração do látex da seringueira para produção de borracha na Amazônia, muitos imigrantes chegaram em Rondônia vindos de Barbados na América Central e Haiti na América do Norte. Atravessaram oceanos em busca de oportunidade de trabalho e bem-estar. Em Rondônia, encontraram doenças, trabalho escravo, miséria e exclusão social. Nos dias atuais, muitos refugiados ainda buscam nas cidades rondonienses, esperança e o sonho de mudar de vida. Os desafios são iguais para os negros amazônidas.&nbsp;</span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nas fronteiras do Peru e Bolívia muitos caçam refúgio no Brasil, atraídos pela promessa de dias melhores. O mesmo acontece com as pessoas negras que pagam coiotes para morar de maneira ilegal nos Estados Unidos, Europa e outros continentes.&nbsp;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 68% da população estadual se identifica como pretos e pardos. Apesar de representarem a maioria, essa população enfrenta desafios significativos devido à ausência de políticas públicas eficazes e à persistência de todas as formas de violência.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Crianças, jovens, mulheres e idosos encontram dificuldades no acesso a oportunidades de trabalho, onde seus direitos são respeitados, falta acesso à cidadania, saúde, segurança e habitação. À fome é um desafio. Encontra ainda resistências culturais, históricas e ancestrais. A falta de justiça racial é sem tamanho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Violação de direitos&nbsp;</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A violência contra a população negra na Amazônia é alarmante. Dados do Monitor da Violência revelam que, no primeiro semestre de 2020, 75% das mulheres assassinadas no Brasil eram negras. Elas são as principais vítimas da violência doméstica, sexual e institucional.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em Rondônia, a situação é igualmente preocupante. Estudos apontam que as mulheres negras correspondem a 74% das vítimas de assassinato no estado. Além disso, pesquisas em delegacias especializadas indicam que mulheres brancas são mais atendidas, enquanto mulheres negras, apesar de serem as mais atingidas pela violência, têm menor acesso aos serviços de acolhimento e proteção.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Especialistas destacam que o racismo institucional contribui para a perpetuação dessas desigualdades. A falta de reconhecimento do racismo como determinante social de saúde dificulta a implementação de políticas públicas eficazes. A ausência de dados desagregados por raça e cor também impede a formulação de estratégias específicas para a população negra.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No Dia da Consciência Negra, é fundamental pensar e executar políticas públicas que promovam a equidade racial e combatam a violência contra a população negra em Rondônia, Amazônia, Brasil e no mundo. Só assim, será possível fortalecer redes de proteção, que são essenciais para garantir os direitos e a dignidade dessa parcela significativa da população.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/violencia-e-falta-de-politicas-publicas.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFyODdECtep6ZFcmmtU_-lvZff654e2tksr2MwEqQEpeVoLjEL3udK-yoJLv5laQFSAUub4kQsGpyd3Qy7x_H48WNwcUAacKNctKfnZFLvpE-9IOW1awYH9cdnNRNDfvBu9RKlsC3ooE4PnHMkpuW0p5M542kI94FFw1KhxoEMCfF0npNrj0xgd-r2pHo/s72-c/Negros.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-5748122380368677715</guid><pubDate>Tue, 19 Nov 2024 01:32:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-18T21:33:01.075-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Cotidiano</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><title>Governo federal inicia entrega de 19 mil cestas de alimentos em Rondônia</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk0vsjuyLkUt5qZ2b-JPXcLC7h2lrlBRfUQyOv1OaLbFcBsObXyMqHgYJVu0Bk8FqeHQ8FrT3eKsI-22pc7D9IOYM1NLQ1U4p-G3s4l8DMwvrhx4u1q4qjdSLyIwq7C1fP_LdDSr-Tg9CciCyH2r8jWDyqsHV8Qox0XdqYXwxz95VIU2m9QS1Zs32Pzfk8/s3622/2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2268" data-original-width="3622" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk0vsjuyLkUt5qZ2b-JPXcLC7h2lrlBRfUQyOv1OaLbFcBsObXyMqHgYJVu0Bk8FqeHQ8FrT3eKsI-22pc7D9IOYM1NLQ1U4p-G3s4l8DMwvrhx4u1q4qjdSLyIwq7C1fP_LdDSr-Tg9CciCyH2r8jWDyqsHV8Qox0XdqYXwxz95VIU2m9QS1Zs32Pzfk8/s16000/2.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Organismos públicos e sociedade civil durante coletiva (Foto: @VozDaTerra)</td></tr></tbody></table><br /><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Organizações públicas do governo federal iniciaram a distribuição em Rondônia de 19.614 cestas de alimentos por meio da Ação de Distribuição de Alimentos (ADA), coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) em resposta à crise hídrica e climática que atinge a região. A entrega beneficia 6.538 famílias de comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, atingidas por barragens, agricultores familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas e em vulnerabilidade social.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Este é um esforço emergencial para amenizar os efeitos da seca, que impactou diretamente a produção agrícola e extrativista de Rondônia", disse Rosenberg Alves, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no lançamento da ação que ocorreu na manhã desta segunda-feira (18), no auditório da empresa pública.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As cestas, com 21,5 kg cada, incluem itens básicos como arroz, feijão, farinha de mandioca, sardinhas em lata, leite em pó e óleo de soja. Embora a ação atenda a um volume significativo de famílias, o desafio é fazer a entrega dos mantimentos em áreas de difícil acesso. "A logística é o principal gargalo. Cerca de 4.551 cestas precisam ser transportadas por barco para comunidades do Baixo Madeira. Outras 3.519 seguirão por rodovias", explicou Gervano Vicent, Superintendente Federal do Desenvolvimento Agrário no estado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Acre também será contemplado com 60 mil cestas doadas pela União. Em outra linha de ação, a Marinha do Brasil vai entregar 60 toneladas de água para famílias de comunidades ribeirinhas no rio Madeira. "Os pescadores realmente tem essa necessidade desses alimentos. Estamos contentes porque todas as colônias (de pescadores) estão contempladas”, falou Ricardo Alves, representante do Ministério de Pesca e Aquicultura estadual.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Logística e parcerias</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para viabilizar as entregas, o governo conta com apoio da Marinha, que disponibilizou embarcações para o transporte fluvial. O INCRA também cedeu caminhões, enquanto a FUNAI colabora com a articulação em áreas indígenas. Organizações como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e sindicatos locais estão mobilizando comunidades para garantir que os alimentos cheguem diretamente às famílias.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em Porto Velho, 8 mil cestas serão distribuídas, divididas entre transporte fluvial e terrestre. No interior, comunidades de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Candeias e Machadinho estão entre as contempladas. Cada família receberá três cestas, entregues de forma centralizada para otimizar os recursos disponíveis.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Impacto nas comunidades</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A seca prolongada e os incêndios alteraram drasticamente a dinâmica produtiva de Rondônia. Agricultores, pescadores e extrativistas relataram perdas significativas. A estiagem secou os igarapés, e o fogo destruiu áreas de cultivo e extrativismo. Mesmo com o início das chuvas, as consequências climáticas ainda vão durar por muito tempo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Entre as comunidades impactadas estão extrativistas que tiveram a produção de castanha e açaí comprometida. Além disso, os seringueiros enfrentam dificuldades devido à redução do fluxo de seiva das seringueiras. "O cenário é preocupante. A previsão para o próximo ano é de uma crise alimentar ainda maior", alertou Petronila Silva, que coordena a Pastoral da Terra (CPT).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Esforço conjunto e políticas públicas</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O governo federal afirmou que a ação é uma resposta emergencial e destacou a importância de políticas públicas estruturantes. O programa ADA está previsto na Portaria 1023/2024 e é operacionalizado pela Conab, que realizou leilões públicos para adquirir os alimentos de fornecedores em Brasília e Cacoal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"O compromisso do governo Lula é com ações efetivas para mitigar a crise. Apesar dos desafios, conseguimos viabilizar a aquisição das cestas em tempo recorde, algo que geralmente leva mais de três meses", explicou Rosenberg.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para organizações locais, a entrega das cestas representa uma vitória parcial em um cenário de vulnerabilidade crescente. "O foco precisa ir além das ações paliativas. É necessário garantir segurança alimentar e combater modelos produtivos que priorizam o agronegócio em detrimento da agricultura familiar", falou Petronila.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Próximos passos</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As entregas seguem um cronograma rigoroso. Nesta semana, comunidades periféricas e ribeirinhas de Porto Velho recebem os alimentos. Na próxima semana, as ações se estendem a municípios do interior, como Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Reservas extrativistas e terras indígenas também estão contempladas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A mobilização inclui esforços para garantir que as famílias estejam presentes nos locais de entrega, com registros documentados para evitar irregularidades. "A transparência é essencial para que a ajuda chegue a quem realmente precisa", concluiu Alves.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A iniciativa marca um esforço significativo do governo federal e da sociedade civil para enfrentar uma das crises mais severas dos últimos anos em Rondônia. Contudo, líderes locais alertam para a necessidade de manter a atenção voltada ao desenvolvimento de políticas de longo prazo que assegurem a sobrevivência das comunidades mais vulneráveis.&nbsp;</span></div><span id="docs-internal-guid-b65ddab7-7fff-7b93-560a-7a08bffcb68e"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/governo-federal-inicia-entrega-de-19.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk0vsjuyLkUt5qZ2b-JPXcLC7h2lrlBRfUQyOv1OaLbFcBsObXyMqHgYJVu0Bk8FqeHQ8FrT3eKsI-22pc7D9IOYM1NLQ1U4p-G3s4l8DMwvrhx4u1q4qjdSLyIwq7C1fP_LdDSr-Tg9CciCyH2r8jWDyqsHV8Qox0XdqYXwxz95VIU2m9QS1Zs32Pzfk8/s72-c/2.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-5556751830159358500</guid><pubDate>Tue, 19 Nov 2024 00:12:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-20T12:45:50.818-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Mundo: 2 bilhões de pessoas podem enfrentar aumento alarmante de temperatura até 2050</title><description><div style="text-align: justify;"><b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbVnz_mAaeSUVBbaeHDISckQ1JBFJZbbwejsBn-o_R2pkRj1yqZA9hdbisqq3zwUxO_7GoOp5pyNQURtgHiDkThpt7J_gcCoE5VGDHSll2XV_5Bftw6x4KpgUfMPLQsqR4WNiFPFq6znG8wzmZX2AWKHGFzGZNagO6QGmSTr7475schzgKbyrNpRj3CWz/s2048/Calor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbVnz_mAaeSUVBbaeHDISckQ1JBFJZbbwejsBn-o_R2pkRj1yqZA9hdbisqq3zwUxO_7GoOp5pyNQURtgHiDkThpt7J_gcCoE5VGDHSll2XV_5Bftw6x4KpgUfMPLQsqR4WNiFPFq6znG8wzmZX2AWKHGFzGZNagO6QGmSTr7475schzgKbyrNpRj3CWz/s16000/Calor.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crianças se refrescam em banheira com água no Brasil (Foto: Agência Brasil)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) apresentou o <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/8762920721646068726#">Relatório Mundial das Cidades</a>, publicação que destaca os desafios urgentes impostos pelas mudanças climáticas e pela rápida urbanização em todo o mundo. O documento alerta que mais de 2 bilhões de pessoas podem enfrentar um aumento adicional de pelo menos 0,5 grau Celsius na temperatura até 2040. Revela que os esforços para combater as mudanças climáticas nas áreas urbanas estão aquém da escala necessária para enfrentar os desafios crescentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Um tema crítico abordado no relatório é o significativo déficit de financiamento para infraestrutura urbana resiliente. As cidades necessitam de um montante estimado entre 4,5 e 5,4 trilhões de dólares por ano para desenvolver e manter sistemas resilientes ao clima, mas o financiamento atual é de apenas 831 bilhões de dólares – uma fração do necessário. Essa lacuna deixa as cidades, especialmente as populações mais vulneráveis, cada vez mais expostas a riscos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O relatório também revela que algumas intervenções climáticas pioraram as condições para comunidades vulneráveis. Casos de “gentrificação verde”, em que iniciativas como a criação de parques deslocam famílias de baixa renda ou aumentam os valores imobiliários, destacam a necessidade de soluções climáticas mais justas e inclusivas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Apesar dos desafios, o relatório incentiva uma mudança de perspectiva, motivando que as áreas urbanas não sejam vistas apenas como parte do problema, mas também como fundamentais para a solução.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“O conhecimento é a base da ação climática eficaz, e os insights que reunimos hoje são essenciais para moldar futuros marcos, como o próximo Relatório Especial do IPCC sobre Mudanças Climáticas e Cidades”, disse Anacláudia Rossbach, Subsecretária-geral das Nações Unidas e Diretora-executiva do ONU-Habitat, durante a coletiva de imprensa para o lançamento do relatório.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“O recém-publicado Relatório Mundial das Cidades 2024 é um testemunho da importância de integrar as realidades urbanas às discussões climáticas. À medida que nos preparamos para a COP29, estamos comprometidos em aproveitar o conhecimento para informar estratégias que ressoem tanto com os esforços locais quanto globais.”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Relatório Mundial das Cidades defende um enfoque urbano mais forte nas estratégias climáticas, enfatizando a necessidade de alinhar a ação climática com objetivos mais amplos de desenvolvimento, incluindo melhoria dos serviços, redução da pobreza e saúde pública. Ele pede a integração de considerações climáticas em todos os setores, permitindo que as cidades façam investimentos eficazes e sustentáveis.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O documento também destaca a necessidade de que a ação climática seja participativa e liderada pelas comunidades, levando ao desenvolvimento de soluções localmente apropriadas que atendam às necessidades únicas dos residentes - especialmente em assentamentos informais e bairros de baixa renda, frequentemente marginalizados nos processos de tomada de decisão.</span></div><span id="docs-internal-guid-9c6fe18e-7fff-6220-f8ac-d3f55be7cbd6"><br /><br /></span></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/mundo-2-bilhoes-de-pessoas-podem_18.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbVnz_mAaeSUVBbaeHDISckQ1JBFJZbbwejsBn-o_R2pkRj1yqZA9hdbisqq3zwUxO_7GoOp5pyNQURtgHiDkThpt7J_gcCoE5VGDHSll2XV_5Bftw6x4KpgUfMPLQsqR4WNiFPFq6znG8wzmZX2AWKHGFzGZNagO6QGmSTr7475schzgKbyrNpRj3CWz/s72-c/Calor.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-1936406405922693894</guid><pubDate>Fri, 15 Nov 2024 16:49:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-15T12:50:05.162-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Associações são suspeitas de desmatamento e ocupação irregular em área de preservação ambiental</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih5lmYs2W4HK0UfG9NixHDQt10MYlk5VNtpLguOghgNHDIsx30NvUu3pDWupgaxFBuz7s63FT8an-bDJcd0Se_aJlWkjnK5uORubSlA4lRXcE0ys1NDESjWRWLc8jr_uPCUeuSFSuiZ2LoBCKUBCcXenDXL9VirkQnqmsvZ9Z1AyVMngtfZ-xnpiB9gkV2/s784/Samuel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="784" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih5lmYs2W4HK0UfG9NixHDQt10MYlk5VNtpLguOghgNHDIsx30NvUu3pDWupgaxFBuz7s63FT8an-bDJcd0Se_aJlWkjnK5uORubSlA4lRXcE0ys1NDESjWRWLc8jr_uPCUeuSFSuiZ2LoBCKUBCcXenDXL9VirkQnqmsvZ9Z1AyVMngtfZ-xnpiB9gkV2/s16000/Samuel.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ecológica de Samuel (Foto: MPE RO)&nbsp;</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A Associação de Produtores Rurais da Comunidade Rio Verde (Aspruriv) e a Associação de Produtores Rurais do Projeto de Assentamento Nova Jatuarana (Aspronoja) — são acusadas de promover invasões e atividades ilegais dentro da Estação Ecológica de Samuel. Ambas as entidades são suspeitas de contribuir para o desmatamento e a ocupação irregular em uma unidade de conservação de proteção integral que abrange áreas dos municípios de Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste. O Ministério Público de Rondônia (MPRO) ajuizou ações civis públicas em desfavor das duas organizações.</span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Contexto e ações ilegais.&nbsp;</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Estação Ecológica de Samuel, área destinada à preservação ambiental e pesquisas científicas, tem sido alvo de ocupações ilegais e atividades de desmatamento desde o ano de 2020. O MPRO identificou que as associações Aspruriv e Aspronoja atuam para promover e legitimar a ocupação e o uso ilegal do solo na unidade de conservação, utilizando-se da estrutura jurídica de associação para disfarçar ações de grilagem, exploração madeireira e expansão de áreas de pastagem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As investigações revelaram que após as invasões promovidas por associados das duas organizações, o desmatamento na Estação Ecológica de Samuel saltou de zero para mais de 1.600 hectares. Documentos confirmam a atuação sistemática das associações que, além de ocuparem ilegalmente as terras, organizavam a venda irregular de lotes no interior da unidade de conservação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo os relatórios técnicos, as associações buscavam institucionalizar suas ações ilegais, configurando-se como instrumentos de legalização de invasões. Com registros em cartório e cadastros junto à Receita Federal, as associações criaram estatutos e atas de assembleias, além de um sistema de controle de associados. Documentos indicam que as associações estruturaram a distribuição de lotes ilegais em 151 áreas, incluindo lotes de tamanhos variados (5, 10 e até 50 alqueires), em um planejamento que não condiz com a função de uma unidade de conservação ambiental.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Pedidos da ação e medidas solicitadas</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Diante das evidências, o MPRO requer que ambas as associações sejam dissolvidas judicialmente por atuarem em desacordo com os fins para os quais foram legalmente constituídas. O pedido inclui a suspensão de todas as atividades, a dissolução compulsória das associações e o pagamento de indenização por danos morais coletivos, dada a extensão do impacto ambiental provocado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Impactos e contexto legal</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Estação Ecológica de Samuel, instituída para a preservação da biodiversidade e a realização de pesquisas científicas, possui rigoroso regime de proteção. A legislação proíbe qualquer tipo de ocupação ou exploração econômica que altere o ecossistema local. Segundo o MPRO, a presença das associações viola o direito difuso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, afetando tanto a geração presente quanto as futuras.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A 15ª Promotoria de Justiça de Porto Velho e o Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) sustentam que os danos causados ultrapassam a esfera material, configurando também dano moral coletivo pela degradação do patrimônio ambiental. De acordo com os fundamentos apresentados na ação, o direito ao meio ambiente equilibrado é um direito difuso, e a ação ilegal compromete valores essenciais da coletividade, como saúde, qualidade de vida e sustentabilidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Próximos passos e implicações</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Justiça de Rondônia agora deve analisar os pedidos do MPRO, que poderão resultar na extinção das associações, punição de seus dirigentes e na adoção de medidas compensatórias para recuperação ambiental. Segundo os Promotores responsáveis pelo caso, a dissolução das associações é medida necessária para restaurar a ordem pública e coibir futuras ações similares que, ao comprometer o meio ambiente, colocam em risco a integridade das unidades de conservação do Estado de Rondônia.</div></span><div><br /></div><div><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/associacoes-sao-suspeitas-de.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih5lmYs2W4HK0UfG9NixHDQt10MYlk5VNtpLguOghgNHDIsx30NvUu3pDWupgaxFBuz7s63FT8an-bDJcd0Se_aJlWkjnK5uORubSlA4lRXcE0ys1NDESjWRWLc8jr_uPCUeuSFSuiZ2LoBCKUBCcXenDXL9VirkQnqmsvZ9Z1AyVMngtfZ-xnpiB9gkV2/s72-c/Samuel.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-5349746775837024019</guid><pubDate>Fri, 15 Nov 2024 00:20:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-14T23:27:44.310-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Após construção de grandes hidrelétricas, ribeirinhos dizem que peixe sumiu do rio Madeira</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkrMeM6r5gUBRoJh-Q2HQyP09nvC6skWxTH1p10A1bt-iQJ0__JaJs98t9o0ibZk_vi0QFDXOVkxsqR1KD2X6Pidirn5ku_6D7zxBb300FO5ebsOeqMZHKAR4x-Iw0szV_1oDRLmQya8QLr5u1Gz0SEZa0C0POYeJH7g9T7inbPfaACVoYi-umjglbj2Z/s2560/Santo%20Ant%C3%B4nio%20Energia.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkrMeM6r5gUBRoJh-Q2HQyP09nvC6skWxTH1p10A1bt-iQJ0__JaJs98t9o0ibZk_vi0QFDXOVkxsqR1KD2X6Pidirn5ku_6D7zxBb300FO5ebsOeqMZHKAR4x-Iw0szV_1oDRLmQya8QLr5u1Gz0SEZa0C0POYeJH7g9T7inbPfaACVoYi-umjglbj2Z/s16000/Santo%20Ant%C3%B4nio%20Energia.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hidrelétrica Santo Antônio em Porto Velho, RO. (Divulgação)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A comunidade de Jaci-Paraná fica às margens do Rio Madeira, em Rondônia, mas a relação da sua população com o rio foi bastante alterada nos últimos anos. Isso porque a comunidade está localizada no trecho do rio entre duas grandes usinas hidrelétricas, Santo Antônio e Jirau, que figuram entre as maiores produtoras de energia do país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><b>“Quando fizeram a usina, os peixes já começaram a dar prejuízo para nós, porque os peixes foram se acabando. Os peixes não subiram mais. De lá [na barragem], não passa”,</b></i> conta Dona Maria de Nazaré, pescadora e moradora de Jaci-Paraná. <i><b>“Tem canto que onde você botava malhadeira [para pescar], você não consegue mais. Virou só o mato, só o capim e ninguém vai pegar peixe. Agora, a tendência dos peixes é acabar. Aliás, já acabou”</b></i>, resume.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Essa percepção negativa de grandes empreendimentos energéticos é compartilhada por comunidades inteiras que vivem próximas às barragens na Amazônia e foi corroborada por <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">estudos de longa duração</a> sobre os impactos sociais de hidrelétricas na região.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Intitulado <i><b>“Depois das hidrelétricas: processos sociais e ambientais que ocorrem depois da construção de Belo Monte, Jirau, e Santo Antônio na Amazônia Brasileira",</b></i> o projeto foi realizado por meio da iniciativa São Paulo Excellence Chairs (SPEC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com as universidades federais de Rondônia e do Pará, West Virginia University, entre outras instituições.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O projeto é coordenado por Emilo Moran – professor das universidades Estadual de Campinas e de Michigan (EUA), que estuda a região amazônica desde a década de 1970, quando da construção da rodovia BR-230, a Transamazônica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Atividade pesqueira em crise</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A atividade de pesca é muito alterada pela construção de barragens, já que essas modificam o fluxo dos rios e provocam migração e morte de peixes. <i><b>“Nós verificamos que houve uma diminuição acentuada na captura de algumas espécies, principalmente as espécies migradoras, como os grandes bagres, e essa diminuição na abundância dessas espécies e na captura levou uma <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">diminuição acentuada na renda oriunda da pesca</a>”</b></i>, conta Carolina Dória, professora da Unir e pesquisadora da região há muitos anos, desde antes da construção das barragens.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De acordo com os resultados das pesquisas <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">no rio Madeira</a>, <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">houve redução de 30% nos rendimentos com a pesca e aumento do tempo gasto pescando</a>. As capturas de peixes foram reduzidas em 37%, <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">com grande prejuízo aos bagres migradores</a>, como a Dourada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Dona Gerônima da Costa, moradora de uma colônia de pescadores de Guajará-Mirim, município que fica a 200 km da hidrelétrica de Jirau no rio Madeira, percebe essas mudanças. <i><b>“Os pescadores sentem muita falta dos bagres, filhotes, piraíba, jaú, pirarara. Dos grandes, sabe? Então, com isso aí [a barragem], prejudicou muito a classe de pescadores. Ainda se pesca, mas pouco e os menores”,</b></i> conta ela.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para Márcio Lima, pescador e morador do distrito de São Carlos, próximo a Jaci-Paraná e também localizado entre as duas usinas hidrelétricas, a situação é um pouco mais grave. <i><b>“Hoje, nós não trabalhamos mais na atividade da pesca, porque não tem peixe. Eles desapareceram, o peixe acabou. Aquela piracema que todo ano tinha para povoar os rios, isso não existe mais”</b></i>, ressalta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1UlY5f1hwrtJ-5HCO_1fHiuD7seaENc5R3FDutRAJKkJFfG5_sLh0DqV7kRLAuZjBlq3REnx3VSdj_YuGbFaqQZOKzZjVBbDJtBj6lhMletUJ7K0ryChqB0_zd4_PAANB7YQSE_HnoX4JD9-gp6r_p5l0fd8mxh2VSyzpuE1q0Da4oxkCS9_RS3f4hT4h/s1737/Gislene%20Torrente%20Vilara_Pesca%20com%20Arpao_Rondonia.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="977" data-original-width="1737" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1UlY5f1hwrtJ-5HCO_1fHiuD7seaENc5R3FDutRAJKkJFfG5_sLh0DqV7kRLAuZjBlq3REnx3VSdj_YuGbFaqQZOKzZjVBbDJtBj6lhMletUJ7K0ryChqB0_zd4_PAANB7YQSE_HnoX4JD9-gp6r_p5l0fd8mxh2VSyzpuE1q0Da4oxkCS9_RS3f4hT4h/s16000/Gislene%20Torrente%20Vilara_Pesca%20com%20Arpao_Rondonia.png" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pesca de arpão no rio Madeira (Divulgação - pesquisadores)</td></tr></tbody></table><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Investir em hidrelétricas é mais sustentável?</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nesse cenário de crise pesqueira no rio Madeira, é importante destacar que as duas hidrelétricas mencionadas utilizam um modelo de construção que deveria gerar menos impactos sociais e ambientais. São as chamadas hidrelétricas ‘a fio d’água’, que produzem energia a partir do fluxo natural dos rios e possuem menor área de alagamento quando comparadas a hidrelétricas com reservatórios de armazenamento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para exemplificar, a usina de Tucuruí, no Pará, tem uma área de reservatório de 2.850 km² para uma capacidade de geração de energia de 8.370 MW. Santo Antônio e Jirau possuem reservatórios bem mais reduzidos, de 421 km2 e 361 km2, e uma capacidade de 3.5680 MW e 3.5680 MW, respectivamente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tais tipos de usinas hidrelétricas são consideradas mais sustentáveis, justamente, por causarem menos alagamentos, deslocamentos de pessoas e outros impactos secundários da construção dos grandes reservatórios. Porém, vários estudos – inclusive o SPEC – já vêm apontando que, mesmo com reservatórios relativamente menores, as barragens a fio d’água construídas na Amazônia ainda causam impactos significativos para a população local – que não usufrui da energia gerada pelos empreendimentos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para Emilio Moran, os impactos ambientais e sociais dessas barragens são enormes, ainda mais no rio Madeira, que é um rio rico em sedimentos e peixes e que alimenta a agricultura da várzea. <i><b>“Foi bloqueado o rio principal [da bacia]. Isso é uma coisa que não se faz. Coloca-se uma barragem em um afluente, mas bloquear o rio principal cria um problema de sedimentação enorme. Além disso, <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">não calcularam direito o tamanho da área inundada</a>, que é mais do que o dobro da área planejada”,</b></i> lembra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As barragens e a mudança climática</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Após mais de uma década de estudos sistemáticos e contínuos, a equipe da pesquisa concorda que não se devem mais construir grandes hidrelétricas na Amazônia. Para eles, os impactos positivos são poucos e não ficam na região impactada. Já quem mora nas proximidades das barragens têm suas vidas inteiras alteradas de forma permanente e não recebem os benefícios – nem a energia fica mais barata e nem todas as compensações prometidas são entregues.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além disso, <i><b>“em um mundo com mudanças climáticas, cada vez vai ter menos água, mais calor, mais evaporação. Por isso, é menos seguro ter a água como fonte para produzir energia. A dependência na água não é uma boa aposta”,</b></i> conta Moran. A seca histórica de 2024 no rio Madeira já é um exemplo disso.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O projeto</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A pesquisa foi realizada por meio da iniciativa São Paulo Excellence Chairs (SPEC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e foi desenvolvida em duas fases, ambas coordenadas por Emilo Moran. Participaram da investigação mais de 60 pesquisadores, de diversas áreas e regiões do país, considerando as duas fases.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A primeira fase, de 2013 a 2019, identificou os <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">impactos negativos</a> nas populações locais causados pela <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/1312874126459738388/5878418304340809376#">usina hidrelétrica de Belo Monte</a>, no Pará, em construção à época. Já a segunda fase da pesquisa foi iniciada em 2020 e examinou os processos e impactos de 5 a 10 anos após a finalização da construção, além de incluir as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira. Essa última fase é intitulada "Depois das hidrelétricas: processos sociais e ambientais que ocorrem depois da construção de Belo Monte, Jirau, e Santo Antônio na Amazônia Brasileira".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Participaram da pesquisa as universidades estaduais de Campinas e de São Paulo; as federais do Pará, de Rondônia e de Santa Catarina; as universidades estadunidenses de Michigan e de West Virginia; e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.</span></div><span id="docs-internal-guid-85a5c212-7fff-ec28-3a4c-810d12b30a46" style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBTy4XYdeEaY5BwfkKjzY5dV2ZuITkp1BB-hmiujnHasHhy9paeNXd2E82UreyClgFfmDnWIPq3_mxpPtTgiUNyJ638Z2IOJ6ttnTLjbDMz4tSaNbUgs67iwClMKoQSimHMxE7U_gupLEWNoNuayOwuxQpDh0myrkYvwlNzytfC8C8yWovtDTvBvVto7pv/s5184/%C3%81reas%20submersas_Rio%20Madeira_Acervo%20SPEC.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2920" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBTy4XYdeEaY5BwfkKjzY5dV2ZuITkp1BB-hmiujnHasHhy9paeNXd2E82UreyClgFfmDnWIPq3_mxpPtTgiUNyJ638Z2IOJ6ttnTLjbDMz4tSaNbUgs67iwClMKoQSimHMxE7U_gupLEWNoNuayOwuxQpDh0myrkYvwlNzytfC8C8yWovtDTvBvVto7pv/s16000/%C3%81reas%20submersas_Rio%20Madeira_Acervo%20SPEC.JPG" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Áreas inundadas pelos reservatórios (Divulgação - pesquisadores)</td></tr></tbody></table><br /><span><br /></span></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/apos-construcao-de-grandes.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkrMeM6r5gUBRoJh-Q2HQyP09nvC6skWxTH1p10A1bt-iQJ0__JaJs98t9o0ibZk_vi0QFDXOVkxsqR1KD2X6Pidirn5ku_6D7zxBb300FO5ebsOeqMZHKAR4x-Iw0szV_1oDRLmQya8QLr5u1Gz0SEZa0C0POYeJH7g9T7inbPfaACVoYi-umjglbj2Z/s72-c/Santo%20Ant%C3%B4nio%20Energia.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-3789166035269170372</guid><pubDate>Thu, 14 Nov 2024 23:00:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-14T23:27:44.128-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>Opinião Autismo: a urgência de uma ação governamental eficaz</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvGT44ENYkFNHWFv1o38p_Ipaij4rO8PKfOCjVHlfyGDoou_ulph2QoURR1k2UBxx22IKA0Wqg790sywu2bt_kQ9XAgrvG7JBwxmxeakf-huRdI0RymnxC7PHskAmMHny9i5KcURjPC3hdsneKzgg0GidStxiyFvxcUkM5OxT05dgKoCIfDwuGM7aUZy_/s7999/Autismo%20Freepik.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="5332" data-original-width="7999" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvGT44ENYkFNHWFv1o38p_Ipaij4rO8PKfOCjVHlfyGDoou_ulph2QoURR1k2UBxx22IKA0Wqg790sywu2bt_kQ9XAgrvG7JBwxmxeakf-huRdI0RymnxC7PHskAmMHny9i5KcURjPC3hdsneKzgg0GidStxiyFvxcUkM5OxT05dgKoCIfDwuGM7aUZy_/s16000/Autismo%20Freepik.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cerca de 2,1 milhões de brasileiros vivem com autismo. (Foto: Freepik)</td></tr></tbody></table></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><i><br /></i></b></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><b><i>Por Francisco Araújo (*)</i></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao falarmos sobre o autismo, é imperativo entender que nos referimos a um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta milhões de vidas em nosso país. Oficialmente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autismo manifesta-se através de desafios significativos na comunicação, no comportamento e na interação social. Os primeiros sinais geralmente aparecem na infância, podendo variar em intensidade e forma, como um mosaico complexo de experiências humanas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A detecção precoce é crucial, pois os primeiros sinais podem ser percebidos logo nos primeiros meses de vida. Entre eles, destacam-se a falta de contato visual, a dificuldade de interação, interesses intensos e restritos, bem como comportamentos repetitivos. Um diagnóstico precoce, por volta dos dois a três anos de idade, pode transformar a vida de uma criança autista, proporcionando-lhe o suporte necessário para um desenvolvimento pleno.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No Brasil, a política pública para autistas inclui a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que consagra o direito à inclusão e à igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência. Além disso, programas como a Rede de Cuidados Básicos de Saúde (RBHS) e o Programa de Saúde da Família (PSF) desempenham um papel fundamental no apoio às famílias e indivíduos com TEA.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Contudo, a realidade nos impele a reconhecer que tais medidas ainda são insuficientes. Estima-se que cerca de 2,1 milhões de brasileiros vivem com autismo. São indivíduos que, muitas vezes, encontram barreiras intransponíveis no acesso aos serviços de saúde, educação e inclusão social.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Lei Brasileira de Inclusão, enquanto marco legislativo, garante os direitos das pessoas com autismo, promovendo sua inclusão em diversas áreas da vida pública. No entanto, a sua mera existência não basta. É necessário que os princípios consagrados em lei transcendem o papel e se materializem na vida cotidiana, oferecendo um sistema de suporte robusto e eficiente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Constituição Brasileira, embora não mencione diretamente o autismo, assegura direitos fundamentais às pessoas com deficiência. Os planos de saúde, por exemplo, são obrigados a fornecer atendimento integral às pessoas com TEA, conforme disposto na LBI. Todavia, relatos de desrespeito e negação de atendimento são frequentes, evidenciando a necessidade de uma fiscalização rigorosa e penalidades severas para os infratores.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Especificamente, a Unimed, assim como outras operadoras, enfrenta desafios na implementação desses atendimentos. Em alguns casos, o atendimento a pessoas com autismo foi suspenso, uma situação que clama por uma intervenção governamental célere e contundente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando os direitos são negligenciados, cabe à sociedade recorrer ao Poder Judiciário para a devida reparação. A ação de mandado de segurança é um instrumento eficaz para garantir o cumprimento de direitos já estabelecidos em lei, incluindo o atendimento de saúde a autistas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por fim, é imprescindível que o governo adote uma postura proativa e não reativa. A criação de políticas públicas eficazes e a implementação de programas específicos voltados às necessidades dos autistas são urgentes. É uma questão de justiça social, de dignidade humana e de compromisso com os princípios constitucionais de igualdade e inclusão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim como o jurista Ruy Barbosa pregava a defesa intransigente dos direitos, é nosso dever, como sociedade, exigir do governo uma ação mais eficaz e comprometida com a inclusão e o bem-estar das pessoas com autismo. Somente assim poderemos honrar a nossa Constituição e construir um país verdadeiramente justo e inclusivo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i><b>(*) Francisco Araújo. Advogado e jornalista. Graduado em Direito pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), com sedes em Brasília e São Paulo. Atua no jornalismo há mais de 30 anos. Sócio do escritório <a href="https://araujoemendescom.wordpress.com/2024/11/05/autismo-a-urgencia-de-uma-acao-governamental-eficaz/">Araújo &amp; Mendes Advocacia</a>.</b></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/opiniao-autismo-urgencia-de-uma-acao.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvGT44ENYkFNHWFv1o38p_Ipaij4rO8PKfOCjVHlfyGDoou_ulph2QoURR1k2UBxx22IKA0Wqg790sywu2bt_kQ9XAgrvG7JBwxmxeakf-huRdI0RymnxC7PHskAmMHny9i5KcURjPC3hdsneKzgg0GidStxiyFvxcUkM5OxT05dgKoCIfDwuGM7aUZy_/s72-c/Autismo%20Freepik.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-4807810045139904941</guid><pubDate>Thu, 14 Nov 2024 22:15:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-16T09:59:08.383-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Cotidiano</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><title>Rondônia foi palco do 1º Congresso Internacional sobre Autismo na Amazônia</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrw-tXjADA0Ya4cXExr6CTsjQlxfc_rGFzTRRhYEaydfML92kk457G3-9omCByvwOE71cSy_W_qM7Aq84tu7m_A-nkJkReax3c8p4A3Fu3vcTOJwFtcxhwqcnNpEscFirTbhFxNiex8FkijAT10EJr9a6LCGoFfsvcLk3mMiFFzW8HmAKL38wrkVPYrebm/s4032/Evento%20Unir%20(15).jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2268" data-original-width="4032" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrw-tXjADA0Ya4cXExr6CTsjQlxfc_rGFzTRRhYEaydfML92kk457G3-9omCByvwOE71cSy_W_qM7Aq84tu7m_A-nkJkReax3c8p4A3Fu3vcTOJwFtcxhwqcnNpEscFirTbhFxNiex8FkijAT10EJr9a6LCGoFfsvcLk3mMiFFzW8HmAKL38wrkVPYrebm/s16000/Evento%20Unir%20(15).jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alunos da escola São Pedro (Divulgação)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Josi Gonçalves - Voz da Terra</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Entre os dias 11 e 13 de novembro de 2024, Porto Velho foi palco do 1º Congresso Internacional sobre Autismo na Amazônia, um evento inédito que reuniu especialistas, pesquisadores, acadêmicos e membros da sociedade civil para discutir os desafios e oportunidades relacionados ao autismo na região amazônica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Organizado pelo Programa de Pós-Graduação Profissional Interdisciplinar de Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (PPGDHJUS) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), o congresso foi realizado na sede da OAB Rondônia e transmitido ao vivo, alcançando um público de mais de 800 inscritos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com o objetivo de fomentar um espaço de diálogo científico e social, o congresso abordou temas centrais como políticas públicas para pessoas com deficiência, acesso à justiça e à saúde em áreas remotas, avanços no diagnóstico e inovações terapêuticas, além dos direitos das pessoas com autismo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Entre as apresentações, destacaram-se palestras sobre o uso de receptores canabinoides no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA), os avanços na educação pública, o papel do Direito Penal na defesa dos direitos das pessoas com deficiência e as possibilidades da fitoterapia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Um dos destaques do evento foi a participação de acadêmicos de graduação e pós-graduação que submeteram seus trabalhos para apresentação durante o congresso. No total, 23 trabalhos foram aprovados e discutidos ao longo dos dias, abordando temas inovadores e aprofundando os debates em áreas como políticas inclusivas, educação e acesso à saúde.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Segundo os organizadores, essa participação acadêmica não apenas fortaleceu o evento, mas também proporcionou aos estudantes uma oportunidade prática de engajamento com o tema e de compartilhamento de suas pesquisas com a comunidade científica e a sociedade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">“Esse congresso começou como um simpósio, e neste ano conseguimos ampliar o formato. Envolvemos acadêmicos da graduação e da pós-graduação, que puderam apresentar seus trabalhos, e engajamos a sociedade diretamente. No último dia, levamos o evento para a Escola de Ensino Fundamental São Pedro, onde arrecadamos livros, brinquedos e realizamos oficinas com alunos e professores", explicou o professor Delson Xavier Barcelos, organizador do evento e docente de Direito na UNIR. O congresso representou "um sonho concretizado".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Operando com orçamento zero, o congresso contou com apoio de parceiros e colaboradores e só na escola São Pedro impactou diretamente cerca de 500 pessoas, entre os 369 alunos da escola, pais e outros participantes do evento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Envolvemos acadêmicos da graduação e da pós-graduação, que puderam apresentar seus trabalhos, além de engajar a sociedade diretamente. No último dia, levamos o evento à Escola São Pedro, arrecadamos livros e brinquedos e oferecemos oficinas para alunos e professores. Estamos operando com orçamento zero, mas com muita dedicação e apoio de colaboradores e instituições parceiras”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A professora Lucileyde Feitosa Sousa, docente dos cursos de direito e geografia da Unir, destacou a relevância do evento para o fortalecimento das ações sociais da universidade e para o engajamento da comunidade acadêmica. “Esse congresso mobilizou a população de Rondônia, instituições públicas, movimentos sociais e a academia. Nossa proposta é que a universidade colabore cada vez mais com causas sociais e a ciência. Os alunos de graduação participaram intensamente, apresentando trabalhos que enriquecem o debate e fortalecem a interdisciplinaridade”, comentou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O evento também incluiu um debate sobre a necessidade de políticas públicas específicas para jovens e adultos com autismo, uma demanda crescente da comunidade local. "Durante as inscrições, algumas mães nos procuraram e pediram que a universidade não foque apenas em crianças, mas também nos jovens e adultos autistas que buscam por inclusão e apoio", disse a professora, mencionando que as futuras edições do congresso darão maior atenção a essa faixa etária.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOdGfKEkJuXUeQMNE6KLDJk5liRaDg6H01IPG0CyKoVWob_GPg9wPQ7QRj9HslBiojTC_R5DR9ds2r3-xlvSBHXioEidXyw6q951G_xTZqtUef7_T5bR-nFVmK2rZCEVKr0d2CYX5mg8M8TrkSubQc0fnplKjrWsbiPm-iSrefUq80_CDliUCsrf-Rdj6D/s4032/Evento%20Unir%20(7).jpg"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOdGfKEkJuXUeQMNE6KLDJk5liRaDg6H01IPG0CyKoVWob_GPg9wPQ7QRj9HslBiojTC_R5DR9ds2r3-xlvSBHXioEidXyw6q951G_xTZqtUef7_T5bR-nFVmK2rZCEVKr0d2CYX5mg8M8TrkSubQc0fnplKjrWsbiPm-iSrefUq80_CDliUCsrf-Rdj6D/s16000/Evento%20Unir%20(7).jpg" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Congresso Internacional sobre Autismo na Amazônia (Divulgação)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>A comunidade como protagonista</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">“Esse é um tema pertinente. Como mãe, vejo a necessidade de inclusão real, onde nossos filhos sejam bem assistidos nas escolas. Muitos, por falta de laudo, enfrentam barreiras que limitam seu desenvolvimento. Eventos como esse ajudam a levar essa consciência para educadores e profissionais, proporcionando um atendimento mais adequado às necessidades de cada criança", disse Cecília Martiniano, acadêmica do curso de Direito da UNIR e mãe de uma criança em investigação para TEA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Basílio Leandro de Oliveira, gestor público e pesquisador na área de autismo, ressaltou a importância do congresso para a construção de conhecimento. “Esse evento é um presente para a pesquisa e para as famílias. Precisamos fortalecer a disseminação desse conhecimento para que pais e profissionais estejam mais preparados para lidar com as particularidades do autismo, principalmente nas áreas de educação e saúde. Esse congresso é essencial para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária.”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Carta de Compromisso</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Ao final do evento, foi elaborada uma carta de recomendações com propostas para o aprimoramento das políticas públicas voltadas à inclusão de pessoas com autismo. A professora Lucileyde comentou que o documento será encaminhado às autoridades e instituições locais, com o objetivo de garantir que as pautas debatidas avancem na prática. “Essa carta representa um compromisso para o futuro, refletindo as demandas e soluções que discutimos. Queremos que o evento não seja apenas uma reflexão, mas um catalisador de mudanças.”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O prefeito eleito de Porto Velho, Leo Moraes, que esteve presente no primeiro dia do congresso, reforçou a importância de uma política inclusiva de longo prazo para pessoas com deficiência. “Precisamos pensar estrategicamente nos próximos 20 anos. Se não tivermos uma sinergia entre academia, poder público e sociedade civil, corremos o risco de continuar a enfrentar os mesmos problemas. Esse congresso ilumina a necessidade de um debate contínuo em todos os segmentos da sociedade, porque inclusão é uma responsabilidade de todos", afirmou.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O sucesso do 1º Congresso Internacional sobre Autismo na Amazônia marca o início de um compromisso anual com o tema, fortalecendo a rede de apoio e inclusão de pessoas com autismo em uma das regiões mais desafiadoras do país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmX08D6x-rmA9ZpPYmr0lOC06oepfBgYXajQXRgbQgV6vn1iWtb3WS4PjAa43DgckMVE5-5a6CKX3OHpuewoxweHd7sVUvOo1m7OhfjobXcvh1KAHKJNWzYFgCczkh8LbC5vwOhKSca9iqXx1d-lDWMzHdqoRb4GckC7Xhjvhs2Ga8Rw6Vtl5kuipDwtto/s4032/Evento%20Unir%20(12).jpg"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmX08D6x-rmA9ZpPYmr0lOC06oepfBgYXajQXRgbQgV6vn1iWtb3WS4PjAa43DgckMVE5-5a6CKX3OHpuewoxweHd7sVUvOo1m7OhfjobXcvh1KAHKJNWzYFgCczkh8LbC5vwOhKSca9iqXx1d-lDWMzHdqoRb4GckC7Xhjvhs2Ga8Rw6Vtl5kuipDwtto/s16000/Evento%20Unir%20(12).jpg" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Oficina de Plano Educacional Individualizado (PEI). (Divulgação)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/universidade-de-rondonia-promove-1.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrw-tXjADA0Ya4cXExr6CTsjQlxfc_rGFzTRRhYEaydfML92kk457G3-9omCByvwOE71cSy_W_qM7Aq84tu7m_A-nkJkReax3c8p4A3Fu3vcTOJwFtcxhwqcnNpEscFirTbhFxNiex8FkijAT10EJr9a6LCGoFfsvcLk3mMiFFzW8HmAKL38wrkVPYrebm/s72-c/Evento%20Unir%20(15).jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-8299981809701290822</guid><pubDate>Wed, 13 Nov 2024 00:19:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-12T20:19:11.580-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Mudanças climáticas são uma ameaça crescente para pessoas já em fuga devido a conflitos</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLi08HB1btShc9NBJwSLZ8sQ1YusAka8XXd7MUU55fYAqdoLAqFIIHKeIs7thHETJZUmD_d-6jpAC2VwfunlI6N-W-JlSZKBo8KCstlUUs8-JFbZveEJnnB79PXp_rKYw-2Acwjf8REBjjCjg47b-1udWSeC2lj58LhHp0sNi07jju4G4KOYcvpgYd_E4a/s1200/Refugiados.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLi08HB1btShc9NBJwSLZ8sQ1YusAka8XXd7MUU55fYAqdoLAqFIIHKeIs7thHETJZUmD_d-6jpAC2VwfunlI6N-W-JlSZKBo8KCstlUUs8-JFbZveEJnnB79PXp_rKYw-2Acwjf8REBjjCjg47b-1udWSeC2lj58LhHp0sNi07jju4G4KOYcvpgYd_E4a/s16000/Refugiados.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Chade. Novos refugiados sudaneses deslocados do Sudão (© ACNUR/Colin Delfosse)</td></tr></tbody></table><br /><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pessoas forçadas a fugir de conflitos, violência, perseguição e violação de direitos enfrentam cada vez mais a crise climática global, alerta um novo relatório da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), expondo-as a uma combinação letal de ameaças sem o financiamento e apoio adequados para se adaptar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O relatório, lançado hoje pelo ACNUR em colaboração com 13 organizações, instituições de pesquisa e organizações lideradas por pessoas refugiadas, usa dados recentes para mostrar como as questões climáticas interagem com conflitos, empurrando as pessoas em situação de maior vulnerabilidade para situações ainda mais graves.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dos mais de 120 milhões de deslocados forçados no mundo, três quartos vivem em países fortemente impactados pelas mudanças climáticas. Metade está em locais afetados por conflitos e riscos climáticos, como Etiópia, Haiti, Mianmar, Somália, Sudão e Síria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo o relatório <a href="https://www.dropbox.com/scl/fi/sj6nrmjx0b19qq9tr7te9/SemEscapat-ria.pdf?rlkey=zsqnz6xp5lypuku8kp6x2fl8i&amp;st=4jbekh3b&amp;dl=0">Sem escapatória: na linha de frente das mudanças climáticas, conflito e deslocamento forçado</a>, espera-se que, até 2040, o número de países enfrentando extremos climáticos aumente de três para 65, muitos dos quais acolhem pessoas deslocadas. Da mesma forma, projeta-se que a maioria dos campos e abrigos de refugiados enfrentará o dobro de dias de calor extremo até 2050.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Para as pessoas em situação de maior vulnerabilidade do mundo, as mudanças climáticas são uma realidade dura que afeta profundamente suas vidas,” disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. “A crise climática está impulsionando o deslocamento em regiões que já abrigam muitas pessoas deslocadas, agravando sua situação e deixando-as sem um local seguro”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por exemplo, o conflito devastador no Sudão forçou milhões de pessoas a fugir, incluindo 700 mil que cruzaram para o Chade, país exposto às mudanças climáticas e que acolhe refugiados há décadas. Ao mesmo tempo, muitos que permaneceram no Sudão enfrentam novo deslocamento devido a enchentes severas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Da mesma forma, 72% dos refugiados de Mianmar buscaram segurança em Bangladesh, onde riscos naturais, como ciclones e inundações, são classificados como extremos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Em nossa região, onde tantas pessoas foram deslocadas por muitos anos, vemos os efeitos das mudanças climáticas diante de nossos olhos,” disse Grace Dorong, ativista climática e antiga refugiada no Sudão do Sul. “Espero que as vozes neste relatório ajudem os tomadores de decisão a entender que, se não forem abordados, o deslocamento forçado e os efeitos multiplicadores das mudanças climáticas piorarão. Mas, se nos ouvirem, podemos fazer parte da solução também.”</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O relatório também destaca que o financiamento climático não chega a refugiados, comunidades de acolhida e outros em países frágeis e devastados por conflitos, prejudicando sua capacidade de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Atualmente, estados extremamente frágeis recebem apenas cerca de US$ 2 per capita em financiamento anual de adaptação, comparado a US$ 161 em estados não frágeis. Quando o investimento chega a estados frágeis, mais de 90% é direcionado para as capitais, enquanto outras áreas raramente se beneficiam.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As descobertas são divulgadas durante a COP29, em Baku/Azerbaijão, onde o ACNUR requer o aumento do financiamento climático para os mais necessitados. A agência também insta os estados a protegerem os deslocados forçados que enfrentam desastres climáticos e a incluí-los nas decisões sobre financiamento e políticas públicas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“A emergência climática representa uma profunda injustiça,” afirmou Grandi. “Pessoas deslocadas e as comunidades que as acolhem, as menos responsáveis pelas emissões de carbono, pagam o preço mais alto. Bilhões em financiamento climático nunca chegam até eles, e a assistência humanitária não consegue cobrir a lacuna crescente. Soluções existem, mas precisamos de ação urgente.”</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O relatório <a href="https://www.dropbox.com/scl/fi/sj6nrmjx0b19qq9tr7te9/SemEscapat-ria.pdf?rlkey=zsqnz6xp5lypuku8kp6x2fl8i&amp;st=4jbekh3b&amp;dl=0">Sem escapatória: na linha de frente das mudanças climáticas, conflitos e deslocamento forçado</a>&nbsp;foi lançado oficialmente na Conferência da ONU sobre Mudança Climática de 2024 (COP29), em Baku.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este primeiro relatório climático do ACNUR explora as interseções entre mudanças climáticas e deslocamento, lacunas no financiamento climático atual, proteção jurídica para os afetados e a necessidade de investir em projetos de resiliência em contextos frágeis e afetados por conflitos. A produção contou com a colaboração de 13 organizações especializadas, instituições de pesquisa e organizações lideradas por refugiados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O ACNUR também possui uma equipe sênior na COP29 para assegurar que as necessidades urgentes de proteção, financiamento e apoio aos deslocados sejam abordadas nas discussões e decisões ao longo da cúpula.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/mudancas-climaticas-sao-uma-ameaca.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLi08HB1btShc9NBJwSLZ8sQ1YusAka8XXd7MUU55fYAqdoLAqFIIHKeIs7thHETJZUmD_d-6jpAC2VwfunlI6N-W-JlSZKBo8KCstlUUs8-JFbZveEJnnB79PXp_rKYw-2Acwjf8REBjjCjg47b-1udWSeC2lj58LhHp0sNi07jju4G4KOYcvpgYd_E4a/s72-c/Refugiados.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-890152175800945357</guid><pubDate>Wed, 13 Nov 2024 00:09:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-14T23:09:49.917-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Estamos a caminho de um suicídio planetário</title><description><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-8eNg5O0e3M-HlYko1bKZHRval1TUPTgJwtxOyyPIwADXg7AZ8Hp-nW3OGbWPDmI9R70QTC500d7fvLm33PnK7VJ1QELvXoXBta9Us-Zrem9inhrTGCSQ-I_lCiEUb3p4UGCWB48PUAzSjTvRsi02QGyIH58yr_0UWOlNc_3ZUQ0ob6pAIdyOCcDpkovc/s900/Seca.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-8eNg5O0e3M-HlYko1bKZHRval1TUPTgJwtxOyyPIwADXg7AZ8Hp-nW3OGbWPDmI9R70QTC500d7fvLm33PnK7VJ1QELvXoXBta9Us-Zrem9inhrTGCSQ-I_lCiEUb3p4UGCWB48PUAzSjTvRsi02QGyIH58yr_0UWOlNc_3ZUQ0ob6pAIdyOCcDpkovc/s16000/Seca.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Seca no Acre (Divulgação)</td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O climatologista Carlos Nobre, referência mundial sobre o tema, considera insuficientes as propostas apresentadas até agora pelos países na 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que está sendo realizada em Baku, no Azerbaijão.</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 1px; overflow: hidden; width: 1px;"><img height="1" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXcTQp30AnL0z4bKCSuu--HpT0SkyFbKD2S7f8VoxrbXu5tcNm1PnH6djteC95X3wfuOQxWT5ItGJSJ4nMiRTuL22YR2Rm-7tt7FlfxhmoV-PLFVq1NCsS7Qkie90P102IOAxMtz?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="1" /></span></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 1px; overflow: hidden; width: 1px;"><img height="1" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXeV3GQ9lELuGB7TAQClRtnydQfBz9JQKAYUGRrb8F4I_-oERCsQ5fEc19kUGzEMlPL38D2npX112zMBDggl6P0BXrCaTL4HRSYTtPodT9CQ4qXoJ3ou50yhw0seo8DdaOOGQltjcA?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="1" /></span></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Segundo Nobre, as partes do Acordo de Paris ainda não foram capazes de avançar na meta de reduzir as emissões do planeta de gases de efeito estufa em 43% até a COP28 e, se fossem capazes, essa estratégia não seria mais eficiente para manter o aumento da temperatura planetária em 1,5 grau Celsius (ºC) acima do período pré-industrial. “Nós já estamos há 16 meses com a temperatura elevada em 1,5 grau. Existe enorme risco de ela não baixar mais. A partir de agora, se ficar três anos com 1,5 grau, a temperatura não baixa mais”, afirma.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alcançar os 43% já é desafio para um mundo que continua a ver as emissões de gases de efeito estufa crescerem e que ainda depende de combustíveis fósseis, principais vilões do problema, explica o cientista. “Se a gente seguir com essa prática, reduzir em 43%.as emissões agora até 2030 e zerar as emissões líquidas, só em 2050 poderemos chegar até 2,5 graus”, diz.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A maior parte dos líderes signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no entanto, não acompanha a urgência. Há poucos meses do fim do prazo de atualização de metas, em fevereiro de 2025, poucos países renovaram as ambições.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Brasil, como próximo país-sede da conferência em 2025, foi um dos poucos a atualizar a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), baixando a </span><a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2024-11/cop29-brasil-apresenta-nova-meta-de-reduzir-emissoes-em-67-ate-2035" style="text-decoration: none;"><span style="background-color: transparent; color: #1155cc; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration-skip-ink: none; text-decoration: underline; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">meta de emissões de gases</span></a><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> do efeito estufa nos próximos 11 anos. Os números foram apresentados na última sexta-feira (8), último dia útil antes da abertura das negociações em Baku, onde o vice-presidente Geraldo Alckmin apresentará a proposta brasileira.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Essa COP29 tem que ser desafiadora. Ela não pode ser igual à COP28. Tem que começar realmente a debater o risco de termos um planeta chegando até a 2,5 graus em 2050. Estamos a caminho de um suicídio planetário se não superacelerarmos a redução das emissões”, reforça Nobre.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além de reduzir gradualmente os problemas, o climatologista lembra que os países precisam também se preparar para o que não terá mais retorno. “Explodiram os eventos extremos em quase todo o mundo e, mesmo em países desenvolvidos, esses eventos extremos são graves. Veja os furacões cada vez mais fortes pegando os Estados Unidos, o México. O furação Leme, antes do Milton, matou mais de 200 nos Estados Unidos. Esse, em Valência, nas Espanha, não foi furacão. Isso é um evento extremo de chuva, quase 500 milímetros de chuva em seis horas, mataram mais centenas”, diz.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para Carlos Nobre a adaptação de países mais pobres, portanto mais vulneráveis, é tema que não poderá ficar de fora das negociações globais de líderes. </span></span><span style="font-family: verdana; font-size: large; white-space-collapse: preserve;">Embora as políticas públicas e o alto financiamento das ações sejam iniciativas ao alcance das decisões globais, o climatologista lembra que todos podem contribuir, já que o avanço tecnológico tem viabilizado cada vez mais o consumo consciente. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: PT Serif; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“No Brasil, 75% das emissões foram o desmatamento da Amazônia e do Cerrado. Outros 25% foram emissões da agropecuária, principalmente da pecuária. Já há mercados frigoríficos que vendem a carne da pecuária sustentável, da pecuária com muito mais baixa emissão. Aí o preço dessa carne é igual, porque a pecuária regenerativa, ela é mais lucrativa, mais produtiva, então não tem variação de preço”, explica.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além da carne, a energia solar tem se mostrado mais barata que a termoelétrica, assim como os carros elétricos também se mostram menos caros, quando o combustível fóssil entra na conta, explica Nobre. “Nós temos realmente que assumir a nossa liderança, porque em sociedades como a nossa, democrática, com toda liberdade, comprar um carro elétrico economicamente faz todo sentido. Comprar a carne da pecuária sustentável, com baixas emissões, faz todo sentido, e o preço é o mesmo”, conclui. </span></span></p><p><span id="docs-internal-guid-b0c4571c-7fff-0987-c399-537af831ba13"><br /></span></p></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/estamos-caminho-de-um-suicidio.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-8eNg5O0e3M-HlYko1bKZHRval1TUPTgJwtxOyyPIwADXg7AZ8Hp-nW3OGbWPDmI9R70QTC500d7fvLm33PnK7VJ1QELvXoXBta9Us-Zrem9inhrTGCSQ-I_lCiEUb3p4UGCWB48PUAzSjTvRsi02QGyIH58yr_0UWOlNc_3ZUQ0ob6pAIdyOCcDpkovc/s72-c/Seca.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-4818551832833501039</guid><pubDate>Wed, 13 Nov 2024 00:04:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-14T20:06:14.347-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Nova meta climática do Brasil decepciona</title><description><p style="text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><b></b></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3kDcRckzqz98dB4zUq-57tgmFzWwhq6SnHyx8GGR-JL0-Op5WNerw81RCP44e4fbW6syPnC1JjYvaqmbLKUzlzQ768c6n4INx42RwvgCKg3jLf4L_pmZ5MO4G4PYOHGFNhMwdtryf3M1h877Uyso-t838gEEVfsH1yudTsrZ1J-VGX3OU0Ho1X8rRPh2Z/s640/Jaci.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3kDcRckzqz98dB4zUq-57tgmFzWwhq6SnHyx8GGR-JL0-Op5WNerw81RCP44e4fbW6syPnC1JjYvaqmbLKUzlzQ768c6n4INx42RwvgCKg3jLf4L_pmZ5MO4G4PYOHGFNhMwdtryf3M1h877Uyso-t838gEEVfsH1yudTsrZ1J-VGX3OU0Ho1X8rRPh2Z/s16000/Jaci.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Desmatamento (Divulgação)</td></tr></tbody></table><b style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></b><p></p><p style="text-align: justify;"><b style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sem uma cerimônia oficial, fato comum quando se trata de anúncios de grande relevância, e sem convocação da imprensa, o governo brasileiro divulgou a principal informação sobre a nova meta climática do país para a próxima década, por meio de um simples comunicado. Havia grande expectativa quanto à divulgação da meta de emissões antes da COP29 que começa hoje em Baku, no Azerbaijão. Mas a forma como isso foi feito indica divergências entre ministérios.</span></span></p><span id="docs-internal-guid-5252833d-7fff-1e62-777c-edc140280151"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Segundo o comunicado, o Brasil se compromete a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% em 2035, em relação aos níveis de 2005. Isso equivale a reduzir as emissões para algo entre 850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) por ano. Sim, um inédito e estranho sistema de “bandas” de emissão.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Como isso será atingido? Só saberemos nas cenas dos próximos capítulos, já que nada mais foi divulgado. Espera-se agora que o detalhamento venha a ser feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, líder da delegação brasileira em Baku.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os números conservadores e a ausência de detalhes decepcionaram especialistas e entidades socioambientais. Ainda mais considerando-se que o país sediará a COP30, cujo mote serão as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), ou seja, as metas de cada país para reduzir suas emissões e combater as mudanças climáticas. E sobretudo pela ambição brasileira de liderar a agenda climática, algo ainda mais importante após a vitória de Donald Trump e todo o seu negacionismo climático.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Segundo o comunicado do governo, a nova meta “está alinhada ao objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5°C em relação ao período pré-industrial” e “permitirá ao Brasil avançar rumo à neutralidade climática até 2050, objetivo de longo prazo do compromisso climático”. Mas especialistas discordam esgrimindo conclusões do IPCC e promessas do próprio governo.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Segundo o painel de cientistas, para termos a chance de manter o aquecimento global sob o teto de 1,5°C, as emissões globais em 2035 teriam que ser 60% menores que as realizadas em 2019. Como as emissões brasileiras em 2019 foram de 1,7 GtCO2e, o teto das emissões brasileiras para 2035 seria de 680 MtCO2e.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">O limite inferior da banda divulgada também </span><a href="https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/11/entidades-criticam-nova-meta-climatica-brasileira.shtml?utm_source=whatsapp&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=compwa" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">não respeita os compromissos </span></a><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">&nbsp;já assumidos publicamente por Lula. Se levarmos em conta a promessa de desmatamento zero até 2030 feita pelo presidente; a recuperação de 12 milhões de hectares de florestas proposta no Planaveg; e o compromisso de redução de metano assinado na COP de Glasgow, as emissões em 2035 ficariam abaixo de 650 milhões de tCO2e.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Além de afirmar que os números da nova meta nacional são “desalinhados com a contribuição justa do Brasil para a estabilização do aquecimento global em 1,5°C”, o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, observou que no comunicado “foram omitidas informações cruciais para avaliar a ambição da nova NDC brasileira”, e pergunta no </span><a href="https://valor.globo.com/brasil/noticia/2024/11/09/meta-climtica-do-brasil-reflete-impasses-e-gera-crticas.ghtml" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Valor</span></a><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">: “Como será tratado o desmatamento? Como será tratada a expansão dos combustíveis fósseis? Qual será a contribuição dos setores da economia para o atingimento das metas?”</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sabemos dos compromissos e do trabalho árduo de Marina Silva e da equipe do Ministério do Meio ambiente, mas estaria o restante do governo – sua parte mais poderosa aliás – mais uma vez “abrindo a porteira” para o agronegócio, um dos setores que mais tem chiado e tentado se livrar do corte de emissões de carbono?</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">O Brasil formou uma troika com o Azerbaijão e os Emirados Árabes Unidos (sede da COP28) para defender a “missão 1,5” justamente para que os países, ao fazerem suas novas NDCs, comprometam-se com ações que não percam de vista esse limite de temperatura, lembra a </span><a href="https://apublica.org/2024/11/as-vesperas-da-cop29-brasil-anuncia-nova-meta-climatica-mas-nao-diz-como-vai-alcanca-la/" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Agência Pública</span></a><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">. Isso apesar desse limite já estar prestes a ser superado neste ano, como projeta o observatório climático europeu Copernicus.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Estamos em um momento crítico e esses números não inspiram para que, de fato, haja um movimento eficaz para o planeta não ultrapassar o limite de 1,5°C. Vindo do país-sede da COP30, isso é preocupante, pois esse é o momento para irmos além e mostrarmos que queremos virar o jogo”, ressaltou Ilan Zugman, diretor da 350.org na América Latina.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Quanto às bandas, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) defendeu o sistema, afirmando que o país precisa de “flexibilidade”, relata a </span><a href="https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/11/ministerio-do-meio-ambiente-diz-que-meta-climatica-mais-dura-e-o-alvo-e-defende-flexibilidade.shtml" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Folha</span></a><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">. E informou que o alvo do Brasil é cortar 67% das emissões em 2035 – ou seja, ficar nas 850 milhões de tCO2e.&nbsp;</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A explicação de Marina Silva não convenceu: “Vale o teto. Neste caso, o 1,05 GtCO2e para 2035, que representa um esforço baixo entre 2030 e 2035. O Brasil, que vive o drama climático atual e tem o ponto de inflexão da Amazônia no horizonte, precisa de mais redução. Esse nível de emissões nos mantém dentre os poucos que liberam mais de 1 gigatonelada ao ano para a atmosfera. É decepcionante”, disse Natalie Unterstell, do Instituto Talanoa.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Pois é, vale perguntar: se 850 MtCO2e é o alvo, porque uma banda superior? Coisa do Rui Costa, ministro da Casa Civil e presidente do&nbsp; Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima?</span></span></p><br /></span><div><span><br /></span></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/nova-meta-climatica-do-brasil-decepciona.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3kDcRckzqz98dB4zUq-57tgmFzWwhq6SnHyx8GGR-JL0-Op5WNerw81RCP44e4fbW6syPnC1JjYvaqmbLKUzlzQ768c6n4INx42RwvgCKg3jLf4L_pmZ5MO4G4PYOHGFNhMwdtryf3M1h877Uyso-t838gEEVfsH1yudTsrZ1J-VGX3OU0Ho1X8rRPh2Z/s72-c/Jaci.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-3753210286603499032</guid><pubDate>Tue, 12 Nov 2024 23:59:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-12T20:00:04.200-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Eventos climáticos extremos custaram US$ 2 trilhões</title><description><div style="text-align: justify;"><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZE0B11fQ5GoGkULOD_CVyuEKeG2Osum-CUh4hFbMcJNuPwr62w3xLUbmdRDfFrKVXoI7otY1utWQEmwlHOYg6zWDVYS-Yb6UmwD7JxriuB9b4V8OKBU3EsjuprXO9mLnSum7FD3GtveatkELmMczRlsNdw4nf__HTCv0IVpGkNPrUtgfMO7kyQzQbbutb/s6000/pzzb7670.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZE0B11fQ5GoGkULOD_CVyuEKeG2Osum-CUh4hFbMcJNuPwr62w3xLUbmdRDfFrKVXoI7otY1utWQEmwlHOYg6zWDVYS-Yb6UmwD7JxriuB9b4V8OKBU3EsjuprXO9mLnSum7FD3GtveatkELmMczRlsNdw4nf__HTCv0IVpGkNPrUtgfMO7kyQzQbbutb/s16000/pzzb7670.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Queimadas no Brasil (Foto: Agência Brasil)</td></tr></tbody></table><br /></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><b>Redação Voz da Terra</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deveria ser óbvio que o financiamento climático “não é caridade”, mas uma necessidade, como destacou Simon Stiel, secretário-executivo da UNFCCC, em seu discurso na abertura da COP29. E um novo <a href="https://iccwbo.org/news-publications/policies-reports/new-report-extreme-weather-events-cost-economy-2-trillion-over-the-last-decade/">relatório</a> encomendado pela International Chamber of Commerce (ICC), reforça a urgência de ampliar as cifras aplicadas pelos países ricos em transição energética, adaptação e mitigação em nações em desenvolvimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O documento mostra que eventos climáticos extremos custaram ao mundo US$ 2 trilhões nos últimos 10 anos, informam <a href="https://www.theguardian.com/business/2024/nov/11/extreme-weather-cost-2tn-globally-over-past-decade-report-finds">Guardian</a> e <a href="https://www.axios.com/2024/11/11/extreme-weather-economic-cost-climate-change-cop29">Axios</a>. A análise de 4.000 eventos extremos – de enchentes repentinas que destroem casas a secas prolongadas que arruinam fazendas ao longo de anos – revelou que os danos econômicos somaram US$ 451 bilhões apenas nos últimos dois anos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O relatório identificou uma tendência crescente nos custos dos eventos climáticos extremos entre 2014 e 2023, com um pico em 2017, quando uma temporada ativa de furacões atingiu a América do Norte. Os Estados Unidos sofreram as maiores perdas econômicas nesses 10 anos, com US$ 935 bilhões, seguidos por China (US$ 268 bilhões) e Índia (US$ 112 bilhões). Alemanha, Austrália, França e Brasil também estão entre os 10 países mais afetados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Os dados da última década mostram definitivamente que as mudanças climáticas não são um problema do futuro,” disse John Denton, secretário-geral da ICC. “As perdas significativas de produtividade causadas por eventos climáticos extremos estão sendo sentidas agora pela economia real”, completou. Estão ouvindo, negociadores da COP29?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Economista de desastres da Victoria University de Wellington, na Nova Zelândia, Ilan Noy não participou do estudo da ICC, mas afirmou que os números estão alinhados com pesquisas anteriores feitas por ele. No entanto, alertou que os dados não captam o quadro completo. “A principal ressalva é que deixam de fora o impacto onde ele realmente importa, em comunidades pobres e países vulneráveis.”</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um estudo coescrito por Noy no ano passado estimou os custos do clima extremo atribuíveis à crise climática em US$ 143 bilhões anuais, em grande parte devido à perda de vidas humanas. Entretanto, o levantamento foi limitado por lacunas de dados, especialmente na África.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ou seja, as perdas com o clima devem ser muito maiores do que se supõe. E não ampliar já o financiamento climático só vai fazer esses custos aumentarem. O momento é decisivo para fechar essa equação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em tempo: Mais um exemplo de que as mudanças climáticas são uma realidade cada vez mais letal e cara: o norte das Filipinas está sendo atingido pelo quarto tufão em três semanas. Toraji, também conhecido como Nika, está passando sobre a ilha de Luzon, com ventos equivalentes a um furacão de categoria 1, informam <a href="https://www.theguardian.com/environment/2024/nov/11/weather-tracker-philippines-braced-for-landslides-as-fourth-cyclone-in-three-weeks-hits">Guardian</a>, <a href="https://www.bloomberg.com/news/articles/2024-11-11/fresh-typhoon-slams-northern-philippines-as-crop-damage-mounts">Bloomberg</a>, <a href="https://www.newsweek.com/thousands-forcibly-evacuated-typhoon-toraji-hits-1983628">Newsweek</a> e <a href="https://www.lemonde.fr/en/international/portfolio/2024/11/11/typhoon-toraji-hit-the-philippines-on-monday-fourth-storm-in-a-month_6732427_4.html">Le Monde</a>.&nbsp;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A expectativa é que o tufão traga mais de 200 milímetros de chuva em algumas regiões de Luzon. Toraji segue os tufões Trami, Kong-rey e Yinxing, que juntos mataram 159 pessoas e deixaram mais de 700.000 desabrigados. Os esforços de recuperação estão sendo frustrados pelos eventos extremos em sequência. (Clima Info)</div></span><p><span id="docs-internal-guid-34e9b45d-7fff-6e01-6ca0-89dd82321836"><br /></span></p></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/eventos-climaticos-extremos-custaram-us.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZE0B11fQ5GoGkULOD_CVyuEKeG2Osum-CUh4hFbMcJNuPwr62w3xLUbmdRDfFrKVXoI7otY1utWQEmwlHOYg6zWDVYS-Yb6UmwD7JxriuB9b4V8OKBU3EsjuprXO9mLnSum7FD3GtveatkELmMczRlsNdw4nf__HTCv0IVpGkNPrUtgfMO7kyQzQbbutb/s72-c/pzzb7670.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-3949488427767921110</guid><pubDate>Sat, 09 Nov 2024 15:51:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-09T19:26:16.200-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Cotidiano</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><title>Favela de Porto Velho entra na lista das 20 maiores do país, segundo IBGE</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicALH65E31PBWxhMEsR1vE4LlI_x2_5Mq3GjAUdICWvgZ1yWx9KkjXZNQNtBJmGAWjZKwPBG6VhjNSVK0jFWPQ5wVzccoThPLFX_QzZW_7iP0zkizjvhwa4J0ZYjIssAx1woZYbNQa1D9K2UVr7SPPgy-6zoChyphenhyphenkPGc5Og23Aew6kj2cZ6s40cJUYeWdBv/s1600/PVH.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1127" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicALH65E31PBWxhMEsR1vE4LlI_x2_5Mq3GjAUdICWvgZ1yWx9KkjXZNQNtBJmGAWjZKwPBG6VhjNSVK0jFWPQ5wVzccoThPLFX_QzZW_7iP0zkizjvhwa4J0ZYjIssAx1woZYbNQa1D9K2UVr7SPPgy-6zoChyphenhyphenkPGc5Og23Aew6kj2cZ6s40cJUYeWdBv/s16000/PVH.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crescimento de favelas indica falta de investimentos públicos (Foto: Secom - PVH)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O bairro Nacional, em Porto Velho (RO), entrou na lista de favelas mapeadas pelo <a href="https://www.vozdaterra.com/search/?q=Instituto%20Brasileiro%20de%20Geografia%20e%20Estat%C3%ADstica%20(IBGE)&amp;max-results=6">Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)</a>, destacando-se pela sua grande extensão de 4,1 km², o que a coloca entre as 20 maiores áreas demográficas do país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Rondônia conta com 74 comunidades classificadas como favelas, das quais 68 estão na capital.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As informações foram divulgadas em um suplemento do Censo 2022, publicado na última sexta-feira (8). Segundo a pesquisa, o Brasil possui um total de 12.348 favelas espalhadas por 656 municípios.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em Rondônia, 4,1% dos domicílios são ocupados por famílias que vivem em moradias simples, sendo que aproximadamente 16,25% dessas habitações estão em Porto Velho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No estado, 5,27% da população reside em favelas, percentual que aumenta para 17,33% quando analisada a capital.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A pesquisa indica ainda que 16,53% da população que reside em favelas no estado está concentrada na área urbana, em cidades como Porto Velho e Candeias do Jamari.</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Acre</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O levantamento apontou a existência de 12 favelas, todas situadas na capital, Rio Branco.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No total, 3,8% dos domicílios são considerados inadequados, com 15,2% desses localizados em Rio Branco.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A população residente em favelas no estado representa 4,9% do total, enquanto na capital esse índice sobe para 14,7%.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A pesquisa também revela que 15,8% das favelas do Acre estão em áreas urbanas, principalmente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O levantamento aponta as principais localidades com presença de favelas e seus números de moradores em habitações simples em Porto Velho - RO:</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Nacional: 7.697</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Cidade Nova II: 6.702</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Novo Horizonte: 4.176</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Cohab II: 2.389</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Socialista II: 2.812</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Aponiã A: 2.152</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Areia Branca: 1.903</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Maringá: 1.557</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Nova Esperança: 1.533</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Planalto I: 1.480</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Jardim Santana II: 1.348</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Lagoa Azul: 1.261</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Costa e Silva: 1.250</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Floresta I: 1.221</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Floresta II: 1.050</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Eletronorte: 1.076</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Militão: 1.105</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Cohab III: 1.017</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Castanheira II: 965</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Planalto III: 920</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Teixeirão: 905</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Cohab I: 903</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Planalto II: 329</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Jardim Santana IV: 695</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>São Sebastião I: 690</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Mocambo: 624</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Roque C: 823</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Pantanal: 720</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Floresta III: 721</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Cidade do Lobo: 752</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Tucumanzal: 705</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Roque III: 567</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Jardim Santana III: 546</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>São Sebastião II: 522</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Castanheira I: 572</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Socialista I: 653</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Roque A: 587</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Socialista IV: 258</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Jardim Santana I: 398</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Roque II: 361</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Baixa da União: 346</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Mato Grosso: 321</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Socialista III: 188</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Castanheira III: 278</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Panair: 124</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">OUTROS DADOS DO BRASIL</span></b></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nas favelas brasileiras, a proporção de pessoas pretas e pardas é maior do que no Brasil. Por outro lado, a presença de brancos é menor que a proporção na população geral.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O levantamento, que também aponta um perfil mais jovem nas comunidades, identificou quase 16,4 milhões de moradores em 12,3 mil favelas, distribuídas por 656 municípios.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As pessoas pardas representam 45,3% do total da população brasileira. Os pretos são 10,2%. Juntos, somam 55,5%. Quando se olha apenas para as favelas, os pretos são 16,1%; e os pardos, 56,8%. Somados alcançam 72,9%. Por outro lado, os brancos, que são 43,5% da população brasileira, respondem por 26,6% dos moradores de favelas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Segundo o IBGE, os amarelos (asiáticos) são 0,4% da população geral e 0,1% das favelas. Os indígenas representam 0,8%, tanto na população geral, quanto nas favelas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O IBGE explica que o somatório dos grupos pardos, pretos, brancos, amarelos e indígenas supera 100% no censo, pois foi facultado a moradores de áreas indígenas se identificarem como indígenas, mesmo que sejam de outras cores. Por exemplo, uma pessoa parda que mora em um território demarcado pôde se considerar indígena.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Vistos de outro prisma, os dados mostram mais aspectos da desigualdade racial no país. De todas as pessoas que se declararam brancas, 4,9% moravam em favelas. Entre os pretos, essa marca chegou a 12,8%, ou seja, de cada 100 pessoas pretas, praticamente 13 moravam em comunidades. No universo dos pardos, a relação era de 10 a cada 100 (10,1%).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Entre os indígenas, a proporção foi de 8%, tendo alcançado a maior marca no Amazonas (17,9%). O segundo maior percentual é entre os indígenas no Rio de Janeiro (12,7%).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sexo</span></b></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O censo indicou também que 48,3% dos moradores das favelas são homens; e 51,7%, mulheres. “Esses valores não apresentaram diferença expressiva em relação ao percentual de pessoas do sexo masculino e feminino na população geral, 48,5% e 51,5%, respectivamente”, assinala o instituto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Outro indicador importante para traçar as características demográficas de determinada população é a razão de sexo. Quando esse número é igual a 100, indica o mesmo número de pessoas dos dois sexos. Caso a razão de sexo seja menor que 100, a população analisada possui mais mulheres que homens.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No Brasil, a razão de sexo da população total era de 94,3 homens para casa 100 mulheres, em 2022. Nas favelas, baixava para 93,4 homens para cada 100 mulheres.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Mais novos</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O censo revelou que a população das favelas é mais jovem que a brasileira. O IBGE apresenta o índice de envelhecimento, que faz uma relação entre idosos de 60 anos ou mais e um grupo de 100 crianças de até 14 anos. Quanto maior o índice, mais envelhecida é a população.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No Brasil, o índice para a população total foi 80 em 2022. Ou seja, havia 80 idosos para cada 100 crianças. Especificamente dentro das favelas, o marcador foi de 45 idosos para cada 100 crianças, indicando uma população proporcionalmente muito menos envelhecida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A idade mediana da população residente no Brasil, em 2022, era 35 anos, ou seja, metade da população possuía mais de 35; e a outra metade, menos de 35. Analisando apenas o universo de moradores de favelas, a idade mediana cai para 30 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Condições</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os recenseadores identificaram que 96,1% dos domicílios em favelas são casas, incluindo as de vila ou em condomínios.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os dados dizem que 3,4% dos moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões. No Nordeste estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil); e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em relação ao esgotamento, 61,5% dos domicílios nas favelas tinham ligação com rede geral ou pluvial e fossa séptica ou filtro ligada à rede. No total do país, o percentual é de 65% nessas condições. Praticamente todos os lares em favelas (99%) tinham banheiro de uso exclusivo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Enquanto no total do país 83,1% dos lares possuem coleta de lixo no domicílio, nas favelas o percentual cai para 76%. Para outros 20,7%, a destinação do lixo é via depósito em caçambas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/favela-em-porto-velho-entra-na-lista.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicALH65E31PBWxhMEsR1vE4LlI_x2_5Mq3GjAUdICWvgZ1yWx9KkjXZNQNtBJmGAWjZKwPBG6VhjNSVK0jFWPQ5wVzccoThPLFX_QzZW_7iP0zkizjvhwa4J0ZYjIssAx1woZYbNQa1D9K2UVr7SPPgy-6zoChyphenhyphenkPGc5Og23Aew6kj2cZ6s40cJUYeWdBv/s72-c/PVH.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-1831058533049324840</guid><pubDate>Thu, 07 Nov 2024 21:58:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-07T17:58:07.551-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>Quase 90% dos mortos por policiais em 2023 eram negros</title><description><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg26-hjaDpzghvipL1Bg9854GCq1hmF0JVO5PaHnH7AvGLb9a29hYQ2rVs_GDOuRIu3qZxAI8PqM-R7NUCpS1C35l_qVp_ibyLk_-aO7shXcHwY4VD-gzivJsalAxl2QbY0EN1YzogiBqNYE_9RcONQ0UoFDWTpR0VExbhlDriP0IMDyzINhwWDAFOfax43/s5472/Protesto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3648" data-original-width="5472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg26-hjaDpzghvipL1Bg9854GCq1hmF0JVO5PaHnH7AvGLb9a29hYQ2rVs_GDOuRIu3qZxAI8PqM-R7NUCpS1C35l_qVp_ibyLk_-aO7shXcHwY4VD-gzivJsalAxl2QbY0EN1YzogiBqNYE_9RcONQ0UoFDWTpR0VExbhlDriP0IMDyzINhwWDAFOfax43/s16000/Protesto.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Protesto contra violência (Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo)</td></tr></tbody></table><div><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Estudo publicado pela Rede de Observatórios da Segurança mostra que 4.025 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2023. Em 3.169 desses casos foram disponibilizados os dados de raça e cor: 2.782 das vítimas eram pessoas negras, o que representa 87,8%.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXclC3ZpKAjl6tqhJEJxGdKLeiHMdecGvY0DMbJQjm-eOrPcF9A7Cf66f0NBRlvH30ftc0V-_wM7U8RZpOgSDT3nSz7qEgU-4lA_Og5mhyAgeV-fKEPAD8tFILvLV6YOa_i3M2e5aWXo0ufxjIIatT7O2Fi2?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfzfkMc0eAcCmLFDZfutpyIZG4miGWV9GR7gJt5qq8f65lT8loSOvXbfd_M5gMTG8k57Z3IXksEYRRK325b_eBFz5QRUhCl8qDBX3Z8CxzyUOXvxr_0ChfO5nDNgn6uBPSJ9qCyfFr5NCwqAlKF7ikVjAEZ?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os dados do boletim Pele Alvo: Mortes Que Revelam Um Padrão, que está na quinta edição, foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) em nove estados. Em todos eles, o padrão é de uma proporção muito alta de pessoas negras mortas por intervenção do Estado: Amazonas (92,6%), Bahia (94,6%), Ceará (88,7%), Maranhão (80%), Pará (91,7%), Pernambuco (95,7%), Piauí (74,1%), Rio de Janeiro (86,9%) e São Paulo (66,3%).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para a cientista social e coordenadora da Rede, Silvia Ramos, os números são “escandalosos” e reforçam um problema estrutural do país: o racismo que atravessa diferentes áreas como educação, saúde, mercado de trabalho, mas que tem sua face mais crítica na segurança pública.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“O perfil do suspeito policial é fortalecido nas corporações. O policial aprende que deve tratar diferente um jovem branco vestido de terno na cidade e um jovem negro de bermuda e chinelo em uma favela. A questão é: 99,9% dos jovens negros das favelas e periferias estão de bermuda e chinelo. E todos passam a ser vistos como perigosos e como possíveis alvos que a polícia, se precisar, pode matar”, diz a pesquisadora.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na análise por estados, a Bahia é a unidade da Federação com a polícia mais letal, com 1.702 mortes. Esse foi o segundo maior número já registrado desde 2019 dentre todos os estados monitorados. Na sequência, vem Rio de Janeiro (871), Pará (530), São Paulo (510), Ceará (147), Pernambuco (117), Maranhão (62), Amazonas (59) e Piauí (27).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“O que a gente vê na Bahia é uma escalada. Desde que a Rede começou a monitorar o estado, houve um aumento de 161% nas mortes. De 2019 a 2023, aconteceu o seguinte dentro da polícia baiana: em vez de coibir o uso da força letal, houve incentivo. Pode ter certeza, não é só porque os criminosos estão confrontando mais a polícia. É porque tem uma polícia cuja ação letal foi liberada”, diz a cientista social. “Se os policiais matam muito, recebem congratulações dos comandantes e incentivos institucionais, a tendência é que tipo de ação violenta seja cada vez mais incentivada”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Juventude</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O estudo também destaca que a juventude é a parcela da população mais vitimada pela polícia, principalmente na faixa etária entre 18 a 29 anos. E cita o Ceará como exemplo negativo, onde esse grupo representa 69,4% do total de mortos. Ainda mais grave é o dado que indica que, em todos os estados analisados, 243 das vítimas eram crianças e adolescentes de 12 a 17 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Particularidades regionais</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alguns estados tiveram redução na letalidade policial. Caso do Amazonas, onde ocorreu queda de 40,4% e mudança na distribuição territorial das vítimas: a maioria das mortes foi no interior do estado. Maranhão, Piauí e Rio de Janeiro também apresentaram diminuição da letalidade em relação a 2022: 32,6%, 30,8% e 34,5%, respectivamente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No Ceará e no Pará, foram registradas quedas mais discretas de mortes por intervenção do Estado: 3,3% e 16% respectivamente. Mas o número de vítimas negras aumentou em 27% no Ceará e em 13,7% no Pará.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na Bahia, há uma crescente exponencial, com registro de três vítimas negras por dia em 2023. O número de vítimas aumentou em 16,1%. Pernambuco foi o estado que registrou o maior aumento no número de mortos, com 28,6% mais casos que em 2022. Já São Paulo quebrou o histórico de redução e aumentou em 21,7% os óbitos nas ações da polícia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Dados ausentes</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Pela primeira vez desde 2021, quando passou a integrar o estudo, o Maranhão forneceu dados de raça e cor de vítimas da letalidade policial. Mas de maneira incompleta: 5 a cada 7 vítimas não tiveram o perfil racial reconhecido, ou seja, a informação estava presente em apenas 32,3% dos casos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Ceará teve uma leve melhora, mas 63,9% das vítimas ainda não têm raça e cor reconhecidas. No Amazonas, esses são 54,2% dos casos. No Pará, os não informados representam 52,3%.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No total, 856 vítimas não possuem registros de raça e cor nos nove estados. Os organizadores do estudo reforçam a importância de que os governos sejam transparentes e incluam esses dados em 100% dos casos para uma análise qualificada da realidade. Desta forma, afirmam, o Poder Público poderá direcionar esforços para uma sociedade mais segura para todos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Secretarias</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A reportagem entrou em contato com algumas das secretarias estaduais de segurança para se manifestarem sobre o estudo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) disse que tem "investido na qualificação dos agentes e em equipamentos tecnológicos que legitimam as ações de segurança, como o uso de 1.600 câmeras corporais (bodycams) por agentes. Além disso, foram adquiridos para as polícias Militar e Civil armamentos de incapacitação neuromuscular, visando a contenção sem risco de lesões graves".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">E que também tem sido implementadas políticas de inclusão social, como as nove Usinas da Paz, complexo multifuncional estadual com serviços gratuitos de promoção da cidadania e de combate à violência. A Segup atribui a essas iniciativas a redução de 15,89% nas Mortes por Intervenção de Agentes do Estado (MIAE) de janeiro a dezembro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Já a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que se baseia nas estatísticas criminais oficiais produzidas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). E cita a categoria Letalidade Violenta, em que houve redução de 15% no acumulado e de 16% no último mês, em comparação com os mesmos períodos de 2023. A categoria, no entanto, junta em um mesmo grupo tipos de violência distintos, como homicídios dolosos, latrocínios (roubos seguidos de morte), lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agentes do Estado.&nbsp;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Disse ainda que "desconhece a metodologia utilizada na pesquisa e a possibilidade de rastreabilidade dos dados". Acrescenta que "as mortes de criminosos em confronto aconteceram em decorrência de agressões praticadas contra agentes do Estado, que atuam visando a captura e a responsabilização dos mesmos". E que a "instituição reforça que as ações priorizam sempre a preservação de vidas".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De acordo com a Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), "as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia". O órgão garante que todos os casos do tipo são investigados com rigor pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário. A SSP-SP disse estar investindo "continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) disse ter compromisso em "reduzir estigmas e a vulnerabilidade contra pessoas negras" e que dialoga com a Secretaria de Igualdade Racial (Seir) para articular ações de combate à discriminação. A pasta afirmou tratar "todas as mortes decorrentes de intervenção policial com seriedade e transparência".&nbsp;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Informou ainda que vai lançar em breve uma nova tecnologia para cruzar dados estratégicos dos inquéritos policiais e levantamentos da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), assim como o perfil das vítimas de crimes. A secretaria garantiu que os profissionais da segurança pública participam de formações iniciais e continuadas para o atendimento humanizado às pessoas negras e demais grupos vulneráveis.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os governos da Bahia e de Pernambuco não responderam até o momento.</span></div></div></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/quase-90-dos-mortos-por-policiais-em.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg26-hjaDpzghvipL1Bg9854GCq1hmF0JVO5PaHnH7AvGLb9a29hYQ2rVs_GDOuRIu3qZxAI8PqM-R7NUCpS1C35l_qVp_ibyLk_-aO7shXcHwY4VD-gzivJsalAxl2QbY0EN1YzogiBqNYE_9RcONQ0UoFDWTpR0VExbhlDriP0IMDyzINhwWDAFOfax43/s72-c/Protesto.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-61.087626852087809 -122.23778 32.6176188520878 18.38722</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-4254407505441085668</guid><pubDate>Fri, 01 Nov 2024 19:53:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-01T15:53:05.129-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>Penas dos assassinos de Marielle Franco somam mais de 130 anos de cadeia</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k_yb9FmvRkkS_TqBZoGP0AP_U_koKZbduWGSZh4cf8GC9L6u8PVg23C8wSlRvPLh00P0epLc7UAIS4hnnzi72Fzyg9PykOtF1NbTnR9-cO1g-5Q8sXjYVZy8LOqAwC83x_1hdsidGMEDP462MnRHU1WpLvz0-BxJUmqLxTod0HlISzAvIDwdDyIEs_8n/s6000/Julgamento%20Marielle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k_yb9FmvRkkS_TqBZoGP0AP_U_koKZbduWGSZh4cf8GC9L6u8PVg23C8wSlRvPLh00P0epLc7UAIS4hnnzi72Fzyg9PykOtF1NbTnR9-cO1g-5Q8sXjYVZy8LOqAwC83x_1hdsidGMEDP462MnRHU1WpLvz0-BxJUmqLxTod0HlISzAvIDwdDyIEs_8n/s16000/Julgamento%20Marielle.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Julgamento caso Marielle Franco (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)</td></tr></tbody></table><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Assassinos confessos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados nesta quinta-feira (31), pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos, 9 meses e 30 dias. Élcio, a 59 anos, 8 meses e 10 dias.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXedzlVZS-fTc37DCJsl5Kv_LEDoi4YeJWDK-rqBeTt1gvIIwhQvsBcpvv2SiO2F23HbOOPgPhGlEh_JUeUEPcr8PLLmjqxDkQa03gque56rhh9vwN18FiXFxfkFV--OoSbZk_eCMP9Bjgxr9PlRFfCfs3Rf?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXd6Lk5N_3VP84ZeZ54Th7O_08X6fw01saFmQlQ67jyVqMUWo13Gzl9i39fZOZICqhgMmQkgvbq8PvaCWHSetAU4sCUvN-qJ46tAbROTPFuhIzzYbfROFq5iVT6wW1LuB9uXtp9pHp94Q6QlI7zEThy-bjzW?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O júri entendeu que eles são culpados de três crimes: duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves (assessora de Marielle) e receptação do veículo usado no crime. Marielle e Anderson foram assassinados em 14 de março de 2018.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os dois réus também foram condenados a pagar uma pensão para o filho de Anderson, Arthur, até ele completar 24 anos. E pagar, juntos, R$ 706 mil de indenização por dano moral para cada uma das vítimas: Arthur, Ághata, Luyara, Mônica e Marinete.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-10/veja-integra-da-sentenca-que-condena-assassinos-de-marielle-e-anderson">leitura da sentença</a>, a juíza Lúcia Glioche destacou que nenhuma condenação serviria para tranquilizar as famílias, mas era uma resposta importante à perspectiva de impunidade dos criminosos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"A justiça por vezes é lenta, é cega é burra, é injusta, é errada, é torta. Mas ela chega. Mesmo para acusados que acham que jamais vão ser atingidos. A justiça chega aos culpados e tira o bem mais importante deles, depois da vida, que é a liberdade", disse a juíza.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Ronnie e Élcio estão presos desde 12 de março de 2019. Eles fecharam acordo de delação premiada. Os acusados de serem mandantes dos crimes são os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, respectivamente, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e deputado federal. O delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro na época do crime, é acusado de ter prejudicado as investigações. Os três estão presos desde 24 de março deste ano.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Por causa do foro, há um processo paralelo no Supremo Tribunal Federal (STF) que julga os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa. Também são réus no processo o ex-policial militar Robson Calixto, ex-assessor de Domingos Brazão, que teria ajudado a se livrar da arma do crime, e o major Ronald Paulo Alves Pereira, que teria monitorado a rotina de Marielle.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A motivação do assassinato de Marielle Franco, segundo os investigadores, envolve questões fundiárias e grupos de milícia. Havia divergência entre Marielle e o grupo político do então vereador Chiquinho Brazão sobre o Projeto de Lei (PL) 174/2016, que buscava formalizar um condomínio na Zona Oeste da capital fluminense.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Segundo dia de julgamento</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Antes da decisão, os promotores de Justiça e os advogados dos réus fizeram a sustentação oral perante o júri.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os promotores defenderam que Ronnie e Élcio mataram Marielle por dinheiro e que quiseram assassinar também Anderson e Fernanda Chaves para não deixar testemunhas. Eles sustentaram que Élcio, motorista do carro usado no crime, teve a mesma culpa nos homicídios que Ronnie, que efetuou os disparos. De acordo com os promotores, ambos sabiam que a morte de Marielle tinha sido encomendada por ela ser vereadora e em razão de suas causas políticas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse que eles não se arrependeram e só fecharam acordo de delação premiada porque sabiam que seriam condenados. E que a condenação dos dois não foi pedida apenas por causa da delação, mas porque há provas contundentes contra eles.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na apresentação, o MPRJ mostrou que Ronnie Lessa começou a se preparar desde o ano anterior, ao fazer buscas sobre a arma usada no crime, sobre como não ter sua movimentação rastreada e sobre a vida de Marielle. Segundo as investigações, Élcio também teria feito buscas sobre políticos aliados da vereadora.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os promotores afirmaram que, apesar do acordo de delação, eles passarão bastante tempo na cadeia. A defensora pública Daniele Silva, que atuou como assistente de acusação, destacou o lado racial do crime, uma vez que Marielle era uma mulher negra que incomodou e "mexeu com as estruturas". Já o MPRJ salientou que, apesar de o júri ser formado por sete homens brancos, e não ter nenhuma mulher negra, bastava o jurado ser uma "pessoa com valores dentro de si".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Defesas</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A defesa de Ronnie Lessa disse que, sem a confissão e a colaboração de seu cliente, seria difícil condená-lo apenas com as outras provas. Segundo o advogado Saulo Carvalho, ele colaborou porque quis e não por se sentir "encurralado". Ele pediu a condenação de seu cliente, "mas que fosse justa, no limite da culpabilidade dele", negando a qualificação de motivo torpe e por motivos políticos. Tampouco que o crime tenha sido um assassinato que dificultou a defesa das vítimas, apesar de reconhecer que foi uma emboscada. Além disso, disse que a intenção de Lessa era apenas matar a vereadora e não outros passageiros do carro dela.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A defesa de Élcio Queiroz também pediu uma condenação dentro dos limites da culpabilidade e disse que ele participou do crime, mas não conhecia Marielle nem tinha motivos para matá-la. A advogada Ana Paula Cordeiro afirmou que Élcio participou de uma emboscada, mas que a defesa da vítima não foi dificultada. Além disso, Élcio não sabia que Lessa mataria Anderson nem que acertaria Fernanda, porque acreditava que seu parceiro era um "exímio atirador".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No período da tarde, o Ministério Público fez uso do direito à réplica e reforçou os argumentos para a condenação dos réus por cerca de duas horas. A defesa de Ronnie e de Élcio teve direito à tréplica e usou cerca de 10 minutos das duas horas a que tinha direito.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/mOokTPU5OQY" width="320" youtube-src-id="mOokTPU5OQY"></iframe></div><br /><div><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/penas-dos-assassinos-de-marielle-franco.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k_yb9FmvRkkS_TqBZoGP0AP_U_koKZbduWGSZh4cf8GC9L6u8PVg23C8wSlRvPLh00P0epLc7UAIS4hnnzi72Fzyg9PykOtF1NbTnR9-cO1g-5Q8sXjYVZy8LOqAwC83x_1hdsidGMEDP462MnRHU1WpLvz0-BxJUmqLxTod0HlISzAvIDwdDyIEs_8n/s72-c/Julgamento%20Marielle.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-7506900655546213548</guid><pubDate>Fri, 01 Nov 2024 19:44:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-01T15:44:00.662-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Cotidiano</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><title>ONG alerta que rios na Amazônia têm risco alto de contaminação por mercúrio</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduAJg76teKg1hM6ddoQLJFvYNgzi-GuKbCw2Vbfak1OoBFTSS3gKB-riCTzVU7Kx1PjzXAUCwLTa46wgEM5lCVY-WPYIG8mkPHp3oWCVa-4oOYKwotPUMVzTTOS9m2sAqVUv0Ivl52LukJdc_AM1S66GNP9Q_QwzYHlFMdGlYb40f4C3dbyQwJEWm-iG_/s5472/Rios%20Amaz%C3%B4nia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3648" data-original-width="5472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduAJg76teKg1hM6ddoQLJFvYNgzi-GuKbCw2Vbfak1OoBFTSS3gKB-riCTzVU7Kx1PjzXAUCwLTa46wgEM5lCVY-WPYIG8mkPHp3oWCVa-4oOYKwotPUMVzTTOS9m2sAqVUv0Ivl52LukJdc_AM1S66GNP9Q_QwzYHlFMdGlYb40f4C3dbyQwJEWm-iG_/s16000/Rios%20Amaz%C3%B4nia.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rios Amazônicos (Foto: FAB)</td></tr></tbody></table><br /></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><b>Redação Voz da Terra</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um estudo da ONG WWF-Brasil indica que quatro bacias da Amazônia, onde estão territórios indígenas sob ameaça do garimpo ilegal, apresentam grande risco de contaminação por mercúrio, acima de níveis considerados seguros.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXcIeeBVl7xyB9EiSnSGUPoUo25V_6Xi4PKKz8-Ff1wpvGkQZh6F9PgNo7iDW019NJ6xfsu-mKgj35XWQU5YzkADkzZSHNZUw5Uytho9oPWtYlnsVAM-D_JgeFIqzpSVtfH4OU8mgL4FE5c2_W4kBmgeYI_H?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXd_Lu7d9VCBfdg28bUfS2zOTX6UU_Mk2nRkJvWKKVIxGEJP3sWI_ZXYvCul-75-BdrnFvj2eHT2G1wSfWL8Jw0Swuoju9clj3KJMpNVVVjoVBKfV2Uau1hzIVDm1cSapVhlF6L4T9L2EvP0_U2uzl3bgIxH?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os resultados indicam um "risco extremamente alto" de contaminação em mais da metade das sub-bacias analisadas. A projeção foi feita a partir de um modelo de probabilidade, desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse modelo usou dados do "Observatório do Mercúrio" sobre a distribuição e acúmulo do metal nas quatro bacias dos rios Tapajós (Pará, Mato Grosso e Amazonas); rio Xingu (Pará e Mato Grosso); e os rios Mucajaí e Uraricoera, esses dois últimos, norte de Roraima, área onde vive o <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-04/exames-revelam-presenca-de-mercurio-em-amostras-de-cabelo-de-yanomamis">povo yanomami</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As concentrações de mercúrio seriam mais baixas nas cabeceiras dos rios e aumentariam ao longo do curso. O mercúrio se acumula na cadeia alimentar, especialmente em peixes consumidos pela população local.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para Vitor Domingues, analista ambiental e um dos responsáveis pelo estudo da WWF, um dos grandes desafios é a escassez de dados amostrais, por isso a necessidade dos dados serem projetados. O resultado é que a maioria dessas sub-bacias não atenderia aos padrões estabelecidos na legislação ambiental brasileira.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O estudo também traz várias recomendações, como a implementação de um monitoramento mais adaptado às condições das diferentes sub-regiões; e a criação de um sistema de informações para apoiar ações governamentais.</div></span><div><br /></div><div><br /><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/ong-alerta-que-rios-na-amazonia-tem.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiduAJg76teKg1hM6ddoQLJFvYNgzi-GuKbCw2Vbfak1OoBFTSS3gKB-riCTzVU7Kx1PjzXAUCwLTa46wgEM5lCVY-WPYIG8mkPHp3oWCVa-4oOYKwotPUMVzTTOS9m2sAqVUv0Ivl52LukJdc_AM1S66GNP9Q_QwzYHlFMdGlYb40f4C3dbyQwJEWm-iG_/s72-c/Rios%20Amaz%C3%B4nia.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-1911998392385897730</guid><pubDate>Fri, 01 Nov 2024 19:38:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-11-01T15:39:18.651-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Direitos Humanos</category><title>PF descobre que Guajará-Mirim era corredor do contrabando de migrantes para EUA</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5mIRB3cWkwtWMY3SI97TGNr4KKLph_ZVSAVraor-BLYXeyGgHnsSgPswIk4gQepp-3ktr86d9uS81VyUWtKX4MPeaBX4EfEAGmtCEjR-YB1PDLhwqUzh6VHN6OzyMV2u0R9KTQSHVwgka8B6tJZzCFEhEzw0tRHfNu3oWzhRyJo9pudGIlH0BplQw94c/s5184/Imigrantes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5mIRB3cWkwtWMY3SI97TGNr4KKLph_ZVSAVraor-BLYXeyGgHnsSgPswIk4gQepp-3ktr86d9uS81VyUWtKX4MPeaBX4EfEAGmtCEjR-YB1PDLhwqUzh6VHN6OzyMV2u0R9KTQSHVwgka8B6tJZzCFEhEzw0tRHfNu3oWzhRyJo9pudGIlH0BplQw94c/s16000/Imigrantes.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Migrantes no Brasil (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil</td></tr></tbody></table><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Redação Voz da Terra</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (31/10) a Operação Everest, para desarticular grupo criminoso que explora o contrabando de migrantes que têm como intenção migrar ilegalmente para os Estados Unidos da América – EUA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Durante a ação, 104 policiais federais cumpriram 35 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva em Porto Velho/RO, Guajará-Mirim/RO, São Paulo/SP, Jardinópolis/SP, Sumaré/SP, Montes Claros/MG, Boa Vista/RR, Assis Brasil/AC e Manaus/AM, todos expedidos pela 7ª Vara Federal de Porto Velho/RO.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O grupo criminoso aliciava migrantes da Ásia, principalmente de Bangladesh e Nepal, para entrarem ilegalmente nos EUA, levando-os por rotas clandestinas, em condições perigosas, muitas vezes desconhecidas das vítimas, que pagavam, em média, cerca de dez mil dólares americanos pelo “serviço”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Como acontecia?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O esquema revelado ocorria por meio de redes transnacionais que operam desde o Aeroporto de Guarulhos/SP, ponto de chegada dos migrantes no território nacional, até as cidades de fronteira do Norte do Brasil, utilizadas como corredor de acesso para os países vizinhos como a Bolívia, a partir de Guajará-Mirim/RO, e o Peru, a partir de Assis Brasil/AC, de onde as vítimas seguiam pela América Central, por via terrestre, até a fronteira mexicana com os EUA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os envolvidos identificados gerenciam pagamentos, documentação fraudulenta e o transporte e travessia das fronteiras ao longo do trajeto. A investigação busca responsabilizar os encarregados tanto pelo apoio financeiro quanto pelo suporte logístico, e inclui agentes de viagens, taxistas, hoteleiros e "coiotes".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além disso, foram constatadas fraudes nos pedidos de refúgio, para fins de entrada e permanência temporária no Brasil. Crescimento no número de pedidos de refúgio de nacionais sul-asiáticos, sem causas aparentes nos países de origem, indicou abuso na utilização do instituto humanitário.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A investigação foi iniciada a partir de prisões em flagrante de “coiotes” realizadas ao longo do ano de 2023 na fronteira com a Bolívia. Ao longo de 2024, seis pessoas foram presas em flagrante e 22 migrantes do Nepal e da Índia foram resgatados em Guajará-Mirim/RO, na fronteira com a Bolívia. Os investigados supostamente cometeram o crime de contrabando de migrantes (promoção de migração ilegal) e de associação criminosa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/11/pf-descobre-que-guajara-mirim-era.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5mIRB3cWkwtWMY3SI97TGNr4KKLph_ZVSAVraor-BLYXeyGgHnsSgPswIk4gQepp-3ktr86d9uS81VyUWtKX4MPeaBX4EfEAGmtCEjR-YB1PDLhwqUzh6VHN6OzyMV2u0R9KTQSHVwgka8B6tJZzCFEhEzw0tRHfNu3oWzhRyJo9pudGIlH0BplQw94c/s72-c/Imigrantes.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-3767282233140191080</guid><pubDate>Wed, 30 Oct 2024 22:15:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-30T18:15:49.620-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Cotidiano</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><title>COP 16: cinco países aderem a fundo para conservação de florestas tropicais</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: 700;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ftzNuYuS699OgjVJ_xFLRrVloNJWmZOV1FUA7i-qOZxUpuy0IJl7Hh_fywQFqNAWOwq42k_OSnwmaz_dX71Wbw_C58J4mpMWYOBCWfPAQ38Uy0ofw-8rs_nDWPqFk5lqNu2fxiDXjjEpPLFym3Si_frYslp3tVFzzl3x8GbS50RnpNyDryd3mQxgzu-e/s6000/pzzb8214_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ftzNuYuS699OgjVJ_xFLRrVloNJWmZOV1FUA7i-qOZxUpuy0IJl7Hh_fywQFqNAWOwq42k_OSnwmaz_dX71Wbw_C58J4mpMWYOBCWfPAQ38Uy0ofw-8rs_nDWPqFk5lqNu2fxiDXjjEpPLFym3Si_frYslp3tVFzzl3x8GbS50RnpNyDryd3mQxgzu-e/s16000/pzzb8214_0.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rio Negro no Amazonas (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF - Tropical Forest Finance Facility, em inglês) recebeu a adesão da Alemanha, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Malásia e Noruega durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), em Cali. Os países se comprometeram a contribuir com o mecanismo financeiro que vai compensar financeiramente a conservação dos ecossistemas.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXeZCpNCWy0UFhpVTkxFmhLBG6FMWw5bQx17E6YrDqVgzs8i-k3XrE8xlG8A85vmMpHsAUZj8Px4Q2JbVm1EvqJxSEyznDW40VigSLLMmakCZcWU6OHX4jWB1ygBq1vcvEz0y4cEYO5Z9ZkWn-_UylC2KHp2?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXemTw-lIFVt7O15uNJFCqqGmDkssh4T_5Pvk4cR9KcDgY335NvBkHo4shCLVqZhR3Qe48V7GcKbgZqa2lEcoWEzFe-DnidkmbOQpiwUh_pmEEIL4ShnDHKbA54FqnoGxy8lxa2mVP2nPtukpoPqvG5XD8Lk?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A confirmação dos países veio nesta segunda-feira (28), durante a apresentação do fundo pela ministra brasileira do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“O TFFF oferece incentivos financeiros inovadores em grande escala para que os países em desenvolvimento conservem suas florestas tropicais úmidas, pagando anualmente um valor fixo por hectare de floresta conservada ou restaurada”, disse a ministra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além de simplificar o cálculo da área conservada por hectare e não por captura de carbono, como é feito nos financiamentos climáticos, o fundo simplifica a forma de monitoramento com verificação por imagens de satélite, respeitando os critérios pré-definidos em cada país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os aportes serão proporcionais às áreas protegidas e terão origem em recursos aplicados pelos países desenvolvidos. Também haverá a possibilidade do pagamento de recursos adicionais por programas nacionais de prevenção e combate ao desmatamento, promoção de bioeconomia e a garantias de direitos aos povos indígenas e comunidades locais que conservam florestas tropicais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A ministra de Meio Ambiente da Colômbia, Susana Mohammad, considerou o instrumento financeiro “um caminho para colocar valor na natureza sem fazer dela uma commodity”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De acordo com Marina Silva, o fundo será uma ferramenta de enfrentamento tanto à crise da biodiversidade, quanto à crise climática. “O TTFF promove a convergência entre as convenções, contribuindo ao mesmo tempo para as metas de Kunming-Montreal da Convenção de Biodiversidade e as metas do Acordo de Paris, mas sem estar diretamente vinculado a essas convenções”, destacou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A proposta que partiu de um debate na Cúpula da Amazônia, realizada em Belém, no Pará, em agosto de 2023, já <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-12/brasil-apresenta-na-cop-proposta-para-manter-florestas-tropicais-em-pe">havia sido lançada em dezembro</a> pelo governo brasileiro, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), nos Emirados Árabes Unidos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/cop-16-cinco-paises-aderem-fundo-para.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7ftzNuYuS699OgjVJ_xFLRrVloNJWmZOV1FUA7i-qOZxUpuy0IJl7Hh_fywQFqNAWOwq42k_OSnwmaz_dX71Wbw_C58J4mpMWYOBCWfPAQ38Uy0ofw-8rs_nDWPqFk5lqNu2fxiDXjjEpPLFym3Si_frYslp3tVFzzl3x8GbS50RnpNyDryd3mQxgzu-e/s72-c/pzzb8214_0.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-4639441321414171377</guid><pubDate>Wed, 30 Oct 2024 22:09:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-30T18:09:46.715-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Crimes ambientais na Amazônia Legal aumentam 88%</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPuJp7SyxD2hCJdTR-puce7BHj6QkCHp5MdUEzWFX1ungeBoBFYvPdF-kA_30hXwluvAdHCsJohbXydj3QqpIJ3brfUHlRhymY8SsrXxEe5W_-WcY0SpUjCKRafE57YQ4TXG3k-I-_Px3qJ0GbgAaUQDcAlisOSbreKPjPBWl76Hw9bu1V0mh3rziL02JI/s3464/Arvore.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2309" data-original-width="3464" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPuJp7SyxD2hCJdTR-puce7BHj6QkCHp5MdUEzWFX1ungeBoBFYvPdF-kA_30hXwluvAdHCsJohbXydj3QqpIJ3brfUHlRhymY8SsrXxEe5W_-WcY0SpUjCKRafE57YQ4TXG3k-I-_Px3qJ0GbgAaUQDcAlisOSbreKPjPBWl76Hw9bu1V0mh3rziL02JI/s320/Arvore.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Áreas de desmatamento ((Marcelo Camargo/Agência Brasil)</td></tr></tbody></table><br /></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><div style="text-align: justify;"><b>Redação Voz da Terra</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF - Tropical Forest Finance Facility, em inglês) recebeu a adesão da Alemanha, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Malásia e Noruega durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), em Cali. Os países se comprometeram a contribuir com o mecanismo financeiro que vai compensar financeiramente a conservação dos ecossistemas.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXcZpjgHtoyKYGAB52V4BikhOm-f6cOcpO6kEFO8KiSquvtvl0sEWcow-1thSdbx9h3_WKiGYOBzOaxaB9Z9U-9Vjdt1HhIe5pM6tLCCa9ABIGmTHrz6WMIWTi4bdNcK9dcJPU8DGVDSh7b7MuEp88UE7eDo?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXflToNJHa_zSsvK3Uc-Q5EM0gyZGNrdyny14sTpDNABxmLZV3ARNsgDL9bIy25QpL4fwgOFvuSdgmkx6eGQanCHAZRRrT4OyHiB9WizKp4IlX5JxQnpEHBwq6GF-3DU4iy8HTAHnFALY68SQNSRzU1bxt4?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A confirmação dos países veio nesta segunda-feira (28), durante a apresentação do fundo pela ministra brasileira do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“O TFFF oferece incentivos financeiros inovadores em grande escala para que os países em desenvolvimento conservem suas florestas tropicais úmidas, pagando anualmente um valor fixo por hectare de floresta conservada ou restaurada”, disse a ministra.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além de simplificar o cálculo da área conservada por hectare e não por captura de carbono, como é feito nos financiamentos climáticos, o fundo simplifica a forma de monitoramento com verificação por imagens de satélite, respeitando os critérios pré-definidos em cada país.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os aportes serão proporcionais às áreas protegidas e terão origem em recursos aplicados pelos países desenvolvidos. Também haverá a possibilidade do pagamento de recursos adicionais por programas nacionais de prevenção e combate ao desmatamento, promoção de bioeconomia e a garantias de direitos aos povos indígenas e comunidades locais que conservam florestas tropicais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A ministra de Meio Ambiente da Colômbia, Susana Mohammad, considerou o instrumento financeiro “um caminho para colocar valor na natureza sem fazer dela uma commodity”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De acordo com Marina Silva, o fundo será uma ferramenta de enfrentamento tanto à crise da biodiversidade, quanto à crise climática. “O TTFF promove a convergência entre as convenções, contribuindo ao mesmo tempo para as metas de Kunming-Montreal da Convenção de Biodiversidade e as metas do Acordo de Paris, mas sem estar diretamente vinculado a essas convenções”, destacou.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A proposta que partiu de um debate na Cúpula da Amazônia, realizada em Belém, no Pará, em agosto de 2023, já <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-12/brasil-apresenta-na-cop-proposta-para-manter-florestas-tropicais-em-pe">havia sido lançada em dezembro</a> pelo governo brasileiro, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), nos Emirados Árabes Unidos.</div></span><p><span id="docs-internal-guid-28c8d27d-7fff-9700-f9a2-c7f696e4841e"><br /></span></p></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/crimes-ambientais-na-amazonia-legal.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPuJp7SyxD2hCJdTR-puce7BHj6QkCHp5MdUEzWFX1ungeBoBFYvPdF-kA_30hXwluvAdHCsJohbXydj3QqpIJ3brfUHlRhymY8SsrXxEe5W_-WcY0SpUjCKRafE57YQ4TXG3k-I-_Px3qJ0GbgAaUQDcAlisOSbreKPjPBWl76Hw9bu1V0mh3rziL02JI/s72-c/Arvore.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-46.842352291999759 -87.08153 18.372344291999763 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-6981072096787762239</guid><pubDate>Wed, 30 Oct 2024 22:02:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-30T18:02:21.626-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Povos Originários</category><title>Indígenas protestam em Brasília contra marco temporal</title><description><div style="text-align: justify;"><b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5jODzvSbAYkUsyI4OIhb0A5xFD8PzZgMF6t153EGNmn-yNlg4vEod9kZ5sy4Sics4N8HUIWbBE2VXRWRPTdZo-TD4yz208I3vfgPdQoXjFiMZ54pCJAuJBR8BpZoii-kqHft4CRz8nthUBjtp3V5zTttMU0lxQcQIEC2kPpMXgHChRgvD3B-qBoEcr_RL/s1984/Indigenas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1223" data-original-width="1984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5jODzvSbAYkUsyI4OIhb0A5xFD8PzZgMF6t153EGNmn-yNlg4vEod9kZ5sy4Sics4N8HUIWbBE2VXRWRPTdZo-TD4yz208I3vfgPdQoXjFiMZ54pCJAuJBR8BpZoii-kqHft4CRz8nthUBjtp3V5zTttMU0lxQcQIEC2kPpMXgHChRgvD3B-qBoEcr_RL/s16000/Indigenas.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manifestos indígenas em Brasília (Bruno Spada / Câmara dos Deputados)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Cerca de 400 indígenas marcharam, na última quarta-feira (30), em Brasília, e fizeram bloqueios em rodovias de pelo menos cinco estados. Os atos são contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48, de 2023, que inclui a tese do marco temporal na Constituição do país.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXdNrYZ_Bqpaqs5hqAqG6zOkHGhoVErifM75SCitUX7_hfnrEZB7lvscopZ53CunAkXH5w6WEWrGRRq0SV-AmSTg3EZFF69Cv2ROekKUmo1J-bDtc23kF9EKXpXmYQGSorNoQuK5qmpUrDxzJVI3-6rf9nUb?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXe8eAuWOvcgzZ-mYOeGe7SZ1-k-FOGV5d5xlEdS84qBx74xK_TxolDMwSoD3mEHI5fR9hMm-UeQn6BGXOh3bIbFmSOOF0ewW6FohTDibERDFzFu1WoVgeXu4TxeHV1QuAtZkQJtoyo7RDvQa4Sx8Of_1Ik?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram seis interdições registradas até o início da tarde de hoje em rodovias federais de São Paulo (SP), Santa Catarina (SC), Rio Grande do Sul (RS), Maranhão (MA) e Roraima (RR).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Também nesta quarta-feira, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), informou que irá analisar a possibilidade de pautar a PEC 48 no colegiado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A tese do marco temporal, já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determina que só podem ser demarcadas as terras indígenas ocupadas pelos povos originários no momento da promulgação da Constituição, em outubro de 1988, ou que estavam em disputa judicial na época.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A liderança Dinamam Tuxá, coordenador da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), argumentou à Agência Brasil que projetos contrários aos indígenas, incluindo a PEC 48, estão avançando no Congresso Nacional e, por isso, foi necessário retomar as mobilizações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“É uma agenda anti-indígena que irá travar, de uma vez por todas, as demarcações das nossas terras. Da mesma forma que eles estão mobilizados, nós vamos continuar mobilizados e vigilantes para que não sejam aprovadas essas pautas. As manifestações vão continuar não só em Brasília, mas em todo o Brasil”, afirmou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além da PEC 48, a Apib critica projetos em tramitação na Câmara e no Senado, como a PEC 36, o projeto de lei (PL) 6050 de 2023 e outros. Os indígenas também pedem, por meio de <a href="http://chrome-extension//efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://apiboficial.org/files/2024/10/Carta-Pol%C3%ADtica-Mobiliza%C3%A7%C3%A3o-Nacional-Ind%C3%ADgena.pdf">carta divulgada nesta semana e entregue à autoridades dos Três Poderes</a>, a demarcação de terras indígenas, como a do Morro dos Cavalos (SC) e da Potiguara de Monte Mor (PB), entre outras. Além disso, pedem a publicação, pelo Ministério da Justiça, de portaria declaratória de outras 12 terras indígenas a serem demarcadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O coordenador da associação, a liderança Alberto Terena, avalia que o Congresso Nacional está criando uma armadilha para barrar as demarcações das terras indígenas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“É uma ameaça contra as nossas terras demarcadas e as já demarcadas porque eles vão querer rever as já demarcadas com o marco temporal”, afirmou Terena, acrescentando que a luta indígena envolve toda a sociedade brasileira por agravar a crise climática.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“A partir do momento que pararmos de proteger o meio ambiente a crise climática será ainda pior. As terras indígenas são os territórios com a maior preservação do meio ambiente, a maior biodiversidade. Estamos lutando pela vida. Não queremos nossa terra para ser explorada, queremos continuar vivendo em harmonia com a natureza”, completou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">PEC 48</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Um dos autores da PEC 48, o senador Dr. Hiran (PP/RR), apelou nesta quarta-feira ao presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, para que ele coloque a proposta em votação, independentemente do resultado da Comissão de Conciliação formada no STF para debater o tema. Para o senador Hiran, o Brasil já tem muita terra indígena demarcada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“[A PEC 48] é uma aspiração do povo brasileiro, porque a gente está vendo no campo que essa nossa indecisão gera invasões, gera conflitos. Temos indígenas atacando produtores. Nós temos invasão de terra em vários lugares desse país porque não temos um marco legal adequado para proteger as populações”, afirmou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Diante das ações que foram protocolados no Supremo sobre o marco temporal, o ministro relator do caso, Gilmar Mendes, formou uma comissão de conciliação para tentar encontrar um entendimento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, informou que irá consultar “todos os atores” envolvidos no debate, para decidir se aguarda a negociação no STF ou se coloca a PEC para ser votada no Senado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Fui informado que as próprias associações indígenas se retiraram do debate. Então, se a parte interessada sai da mesa, a gente também não tem porquê suspender o debate da discussão aqui na CCJ. Eu me comprometo com Vossa Excelência a procurar todos os atores envolvidos e tomar uma decisão rapidamente, se retornamos a matéria à pauta da comissão”, destacou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A Associação dos Povos Indígenas (Apib) a<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-08/apib-se-retira-de-audiencia-do-stf-sobre-marco-temporal">bandonou a comissão de conciliação</a> por entender que a tese já foi rejeitada pelo STF e que a decisão deve ser respeitada. Ainda segundo a associação, não há paridade entre os indígenas e as representações ruralistas no debate.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“A Conciliação cria insegurança jurídica para os povos indígenas. É uma armadilha que desvia o Estado de suas atribuições constitucionais, já que os direitos dos povos indígenas são direitos fundamentais, indisponíveis e inalienáveis”, diz a carta da Apib publicada nesta semana.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Entenda</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2023, a tese do marco temporal afirma que só podem ser demarcadas as terras indígenas ocupadas pelos povos originários no momento da promulgação da Constituição, em outubro de 1988, ou que estavam em disputa judicial na época.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em reação ao julgamento no STF, o Congresso Nacional aprovou projeto de lei reforçando a tese do Marco Temporal. O <a href="http://ttps//agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-12/congresso-derruba-veto-de-lula-e-mantem-marco-temporal-indigena">texto</a> foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o veto foi derrubado pelo Congresso em dezembro de 2023.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Devido as ações sobre o tema que tramitam no Supremo, o ministro-relator Gilmar Mendes criou uma Comissão Especial de Conciliação para tentar chegar a um acordo sobre as regras para a demarcação das terras indígenas no Brasil.</span></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/indigenas-protestam-em-brasilia-contra.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5jODzvSbAYkUsyI4OIhb0A5xFD8PzZgMF6t153EGNmn-yNlg4vEod9kZ5sy4Sics4N8HUIWbBE2VXRWRPTdZo-TD4yz208I3vfgPdQoXjFiMZ54pCJAuJBR8BpZoii-kqHft4CRz8nthUBjtp3V5zTttMU0lxQcQIEC2kPpMXgHChRgvD3B-qBoEcr_RL/s72-c/Indigenas.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-8168016189134378064</guid><pubDate>Wed, 30 Oct 2024 21:57:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-30T17:57:27.024-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Sociedade civil aposta em parcerias para recuperação florestal no Brasil</title><description><p style="text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0thYlfBfRZT872rrbs3yMHWwlXW_K6RiyvQ52V3m_nbvCWKWH9t_xRGOmUAIuUXrVggOf0YFLwc7U3ZLxx15sJasPqlpsM3PphO6AdZYm1-Uajx9Nd_Ci3L_4H59oc4fpSCsKNYxLiVfqB2HlpVuLguNwDb2QYmkdrT9nvp_Xano0th4h6A5gk5Bdkazi/s6000/06072024-pzzb8421.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0thYlfBfRZT872rrbs3yMHWwlXW_K6RiyvQ52V3m_nbvCWKWH9t_xRGOmUAIuUXrVggOf0YFLwc7U3ZLxx15sJasPqlpsM3PphO6AdZYm1-Uajx9Nd_Ci3L_4H59oc4fpSCsKNYxLiVfqB2HlpVuLguNwDb2QYmkdrT9nvp_Xano0th4h6A5gk5Bdkazi/s16000/06072024-pzzb8421.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reservas biológicas do Brasil (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)</td></tr></tbody></table></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra </span></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Em busca de soluções baseadas na natureza e da estruturação de mecanismos financeiros, a sociedade civil se une e procura desenvolver a economia da restauração florestal. Com amplo potencial, novos projetos miram o mercado de carbono na tentativa de acertar um modelo de desenvolvimento sustentável que contemple a recomposição da cobertura verde e proporcione amplas oportunidades às comunidades locais.</span><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 1px; overflow: hidden; width: 1px;"><img height="1" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXcm6wCHGLWYUZsV83_ao-cs5qTtvpiYDzuRwUSJHWusqBOVHjZOXb4vTtt8Rz8wYOg3Kcmg0m29V2xRGPWJ8n3XLHi_S3SXQ72QmBHFjRuEY32DsvFWDevcaNrsVnEmyfMJ9VZ9U6cz4TxYglbCZD3wldlw?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="1" /></span></span><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="border: none; display: inline-block; height: 1px; overflow: hidden; width: 1px;"><img height="1" src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXdp5hiOYG_RszyBz4NOmaHqs7u5Wdu-zLoWxCN5HtyiA7eSod3lk7ARYvyCMtWz8faJfnkHOF2EaoUqcl4xo6Xvj5pgBrUvBNW35FaBPv55dPTkN9sQWm-HnL2ukyS7dRdNmpbnGa3Fxumpfw06IDUfI7AI?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" style="margin-left: 0px; margin-top: 0px;" width="1" /></span></span></span></p><span id="docs-internal-guid-3f360fc5-7fff-205c-7c88-365c2fb2eb6e"><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Um exemplo é a parceria entre uma empresa de restauração em larga escala e a organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI-Brasil), anunciada nesta quarta-feira (30) para um projeto de 12 mil hectares no extremo sul da Bahia, região que reúne 21 municípios. A proposta tem também financiamento da Priceless Planet Coalition (Coalizão Preciosa pelo Planeta, em tradução livre), liderada por uma empresa de cartões de crédito e que reúne esforços de comerciantes, bancos, cidades e consumidores no enfrentamento às mudanças climáticas.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De acordo com o vice-presidente da CI Brasil, Mauricio Bianco, a união dessas várias frentes é um modelo que pode viabilizar a recuperação em várias frentes, inclusive a superação da meta assumida pelo país de restaurar 12 milhões de hectares até 2030. “Temos plena certeza de que isso depois vai escalar para outros biomas, sobretudo a Amazônia, mas, no começo, vamos focar a nossa parceria na Mata Atlântica, no sul da Bahia”, disse Bianco.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A ideia é que, além de enfrentar a crise climática e recompor áreas naturais do país, iniciativas da sociedade civil podem se somar às políticas públicas na estruturação de uma economia mais sustentável. “O importante que a restauração traz é o impacto que pode ter na biodiversidade, no clima e na geração de emprego local. Então, a restauração é boa para o clima, é boa para a biodiversidade e é boa para as pessoas. Eu acho que este é o grande trunfo”, reforça.</span></span></p><h2 dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 6pt; margin-top: 18pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Planaveg</span></span></h2><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A meta brasileira para recomposição das áreas naturais foi reafirmada nesta semana, com a atualização do Plano Nacional de Recuperação de Vegetação Nativa (Planaveg), apresentada durante a 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas para a Biodiversidade (COP16), em Cali, na Colômbia. Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da atualização da política pública que conduzirá essa frente de regeneração ambiental.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Ficamos uma boa parte do nosso tempo transformando natureza em dinheiro. Chegou a hora de pegar o dinheiro para restaurar e preservar a natureza. O bom é que a gente pode fazer isso usando a própria natureza de forma sustentável para gerar prosperidade”, disse.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Além de propor uma agenda de recuperação da vegetação nativa, a atualização quantificou o potencial brasileiro para implementação de arranjos capazes de atender as diferentes estratégias conforme a ocupação das áreas degradadas. Foram levados em consideração territórios que vão desde imóveis rurais de baixa produtividade até áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais de uso restrito, passando por unidades de conservação e territórios coletivos, como indígenas e quilombolas.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com base das áreas de preservação previstas no Código Florestal Brasileiro, o Planaveg aponta um passivo de 23,7 milhões de hectares que precisam ser recuperados para estarem de acordo com a lei. São 1,3 milhão de hectares em terras indígenas; 1,5 milhão de hectares em assentamentos; 1,3 milhão de hectares em unidades de conservação e a maior parte, sendo 19,1 milhões de hectares, representam áreas privadas em imóveis rurais.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os possíveis arranjos para viabilizar a superação desse passivo, conforme a ocupação dos territórios, sugerem desde o fomento de sistema integrado de produção até a regeneração e conservação da vegetação nativa, com planos de prevenção e controle de desmatamento e queimadas, passando por paisagens sustentáveis.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Temos no Planaveg um importante tripé da conservação, da restauração e do uso sustentável. Esta é a base na qual nós botamos os nossos pés. Primeiro conservar. Depois, se foi estragado, restaurar e usar de forma sustentável. Uso sustentável nada mais é do que o uso com sabedoria”, destacou Marina.</span></span></p><h2 dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 6pt; margin-top: 18pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Pesquisa</span></span></h2><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Diante desse cenário atualizado pelo Planaveg, um estudo publicado nesta quarta-feira (30) na revista científica </span><a href="https://www.nature.com/articles/s41586-024-08106-4" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: #1155cc; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Nature</span></a><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">, sobre o potencial global para regeneração natural em regiões tropicais desmatadas revela que um quarto de todo o potencial planetário de 215 milhões de hectares fica no Brasil.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">É uma área equivalente à do estado da Bahia e representa 55,12 milhões de hectares, que podem ter a vegetação nativa restaurada pela técnica de menor custo, levando à transformação de pequenos fragmentos de floresta em grandes extensões de vegetação nativa recuperada, explica o diretor de Gestão do Conhecimento da CI Brasil, Bruno Coutinho. “Muitas vezes, são áreas próximas de áreas conservadas e exigem ações mínimas como aceiros, controle de espécies invasoras e outras, que podem baratear muito o custo da restauração e aumentar a escala”, explicou Coutinho.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para ele, isso torna o estudo um importante instrumento para direcionar tanto as políticas públicas quanto o mercado de restauração florestal. “O Planaveg, por exemplo, prevê estratégias de regeneração natural assistida em unidades de conservação, porque existe passivo em unidades de conservação, especialmente nas de proteção integral, e a necessidade, por lei, de que isso seja recuperado em um esforço de custo menor e benefício maior”, concluiu.</span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><br /></span></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/sociedade-civil-aposta-em-parcerias.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0thYlfBfRZT872rrbs3yMHWwlXW_K6RiyvQ52V3m_nbvCWKWH9t_xRGOmUAIuUXrVggOf0YFLwc7U3ZLxx15sJasPqlpsM3PphO6AdZYm1-Uajx9Nd_Ci3L_4H59oc4fpSCsKNYxLiVfqB2HlpVuLguNwDb2QYmkdrT9nvp_Xano0th4h6A5gk5Bdkazi/s72-c/06072024-pzzb8421.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-5427052401285871736</guid><pubDate>Mon, 28 Oct 2024 17:37:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-28T13:37:13.448-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Rondônia é destaque na degradação florestal em setembro</title><description><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3WmPBVdLdHWEZEyxFJNsl3D8tMnFFx_3wkhE-NkPffBX8vDKMR4ufHos8ibiNhCwrK5OX33rxaSXaPXJH5cj7hmpA8cEQDryaz_cgQMQ6Ed5P4lCrrpvQz4Y_E0o6cIKbCTIiq0okG3XX9APkmDTa_2yOMn1pnhisw5m42Z9G59Wf2qRGTd4F5DORLEF/s800/PVH%20RO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3WmPBVdLdHWEZEyxFJNsl3D8tMnFFx_3wkhE-NkPffBX8vDKMR4ufHos8ibiNhCwrK5OX33rxaSXaPXJH5cj7hmpA8cEQDryaz_cgQMQ6Ed5P4lCrrpvQz4Y_E0o6cIKbCTIiq0okG3XX9APkmDTa_2yOMn1pnhisw5m42Z9G59Wf2qRGTd4F5DORLEF/s16000/PVH%20RO.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Área recém desmatada e queimada em Porto Velho, Rondônia (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><b>Redação Voz da Terra</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A degradação florestal explodiu na Amazônia em setembro e chegou aos 20.238 km², o que equivale a mais de 13 vezes a cidade de São Paulo. Essa foi a maior área atingida pelo dano ambiental dos últimos 15 anos.&nbsp;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os dados são do instituto de pesquisa Imazon, que monitora o desmatamento e a degradação florestal na Amazônia por imagens de satélite desde 2008 e 2009, respectivamente. Em relação a setembro do ano passado, quando a área degradada foi de 1.347 km², houve um aumento de 15 vezes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Setembro foi o quarto mês consecutivo com aumento nas áreas degradadas. Fato que contribuiu para que o acumulado desde janeiro também fosse o maior dos últimos quinze anos, atingindo 26.246 km². Antes disso, o recorde para o período era de 2022, quando a degradação somou 6.869 km². Ou seja: quase quatro vezes menos do que em 2024.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Rondônia</b></div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;">Estados com percentuais significativos de áreas degradadas em setembro foram: Mato Grosso (25%), <i><b>Rondônia (10%)</b></i>, Amazonas (7%), com destaque negativo para Rondônia. Nesse estado, a degradação passou de 50 km² em setembro de 2023 para 1.907 km² no mesmo mês de 2024, uma alta de 38 vezes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No ranking com os municípios mais degradados em setembro de 2024 estão <i><b>Vilhena (684 km²) e Porto Velho (12 km²)</b></i>. E entre as unidades de conservação, a destruição ambiental foi maior na <i><b>Parna Mapinguari entre Rondônia e Amazonas (55 km²)</b></i>. A terra indígena <i><b>Roosevelt</b></i> desmatou 388 km².</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“No mês de setembro, o território paraense liderou o desmatamento destruindo uma área corresponde a 970 campos de futebol de floresta por dia. Todo esse impacto está refletido nos municípios, assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas. Por isso, é urgente investir em ações eficazes e integradas que protejam a região, como o investimento nos órgãos ambientais de fiscalização. Assim, será possível combater as mudanças climáticas que são impulsionadas pela retirada de vegetação e oferecer uma maior proteção à biodiversidade e aos povos que habitam a floresta”, explica coordenador do programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon, Carlos Souza Jr.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span id="docs-internal-guid-891abece-7fff-a469-874d-bfe9d73af70c"><div><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div></span></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/rondonia-e-destaque-na-degradacao.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_3WmPBVdLdHWEZEyxFJNsl3D8tMnFFx_3wkhE-NkPffBX8vDKMR4ufHos8ibiNhCwrK5OX33rxaSXaPXJH5cj7hmpA8cEQDryaz_cgQMQ6Ed5P4lCrrpvQz4Y_E0o6cIKbCTIiq0okG3XX9APkmDTa_2yOMn1pnhisw5m42Z9G59Wf2qRGTd4F5DORLEF/s72-c/PVH%20RO.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Rondônia, Brasil</georss:featurename><georss:point>-11.5057341 -63.580611</georss:point><georss:box>-39.815967936178843 -98.736861 16.804499736178848 -28.424360999999998</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-7192264024225109824</guid><pubDate>Mon, 28 Oct 2024 17:07:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-28T13:07:15.014-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Ambiente</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Destaque</category><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Meio Ambiente</category><title>Degradação de florestas na Amazônia bate recorde mensal em setembro, diz Imazon</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAvtvl5MhQJ6jdrsdznrPz024o38NbLEs88VhAiobvgSWKqvXMHiHoRW8JDA-P2eh3Mzoh_hnchUTzxzqEKK9mpmSQkf-MVDnMD4IXK6cicFDwxSOejWrK4xIKAQfbUw3oaepQXVv7S9rBKc7tYbEOsMb1zj2SIX-BMeQufO2p81CkOY5fckvtcbMW3JhD/s5472/_ja02661.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3648" data-original-width="5472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAvtvl5MhQJ6jdrsdznrPz024o38NbLEs88VhAiobvgSWKqvXMHiHoRW8JDA-P2eh3Mzoh_hnchUTzxzqEKK9mpmSQkf-MVDnMD4IXK6cicFDwxSOejWrK4xIKAQfbUw3oaepQXVv7S9rBKc7tYbEOsMb1zj2SIX-BMeQufO2p81CkOY5fckvtcbMW3JhD/s16000/_ja02661.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fogo nas florestas do Brasil (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><b>Redação Voz da Terra</b></div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;">A degradação florestal na Amazônia Legal atingiu 20.238 quilômetros quadrados (km²) em setembro de 2024, o que equivale a mais de 13 vezes a área da cidade de São Paulo.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXeFxk74dZrtBS4vlJM1KYKpu8nrpIcMXwqjPIsCOfFsCdXb31lUb-eDmD0xJEzBjJ4OBmxLLAEMW6R1ps1XMnjrCH6z2eS2lKEcO5GXNJfBK3VO5auv7WWjKrVPd0kdXedrhKwznA_7nsr8KeIR9ZjEW8Qs?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXf8A6GgYAbDpDBooKITIVLihe5K0b6BCf0YOjX56OKBRoElZVi9qBlftzdRpFhEd_xG_wSJk11jCD6LvRo4xnMwbBxRqlfFyTphrQKbFW-gJX3UakvwgX4E-Jmwbmp8Csx8HwWzSzIpA0GpRqvn7CWXFVzN?key=DAPUfHH71Xeead9cooZxfQ" /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O número representa um aumento de 1.402% em relação a setembro de 2023, quando a degradação detectada foi de 1.347 km². O instituto de pesquisa Imazon apontou que essa foi a maior área atingida - no período de um mês - pelo dano ambiental dos últimos 15 anos. Degradação ambiental é o processo de deterioração do meio ambiente, que pode ser causado por ações humanas ou naturais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os dados de desmatamento e degradação florestal na Amazônia, do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), são monitorados pelo Imazon por imagens de satélite desde 2008 e 2009, respectivamente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://imazon.org.br/wp-content/uploads/2024/10/INFBoletimSAD_Set2024_A4_297x210_ImprePessoal.pdf">O desmatamento corresponde à remoção completa da floresta</a>, enquanto a degradação é um dano causado por queimadas ou pela extração madeireira - não remove toda a vegetação, mas destrói parte dela. A entidade ressalta que ambos ameaçam espécies da fauna e da flora.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Setembro costuma ser um mês marcado pelo aumento dessas práticas na Amazônia, por estar dentro de um período mais seco. Porém, os números registrados em 2024 são muito mais elevados do que os vistos anteriormente. E a maioria dos alertas ocorreu devido à intensificação dos incêndios florestais”, disse, em nota, a pesquisadora Larissa Amorim, do Imazon.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ela afirmou que esse pico da degradação é bastante preocupante e que rios importantes da Amazônia estão em situação crítica. O Imazon atribui o resultado do levantamento ao aumento das queimadas causadas pela ação humana e favorecidas pela seca severa na região.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Setembro deste ano foi ainda o quarto mês consecutivo com aumento nas áreas degradadas, o que contribuiu para que o acumulado desde janeiro também fosse o maior dos últimos 15 anos, atingindo 26.246 km². Antes disso, o recorde para o período era de 2022, quando a degradação alcançou 6.869 km².</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Estado mais afetado</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O estado do Pará concentrou 57% das áreas de florestas degradadas na Amazônia em setembro deste ano. A degradação passou de 196 km² em setembro de 2023 para 11.558 km² no mesmo mês de 2024, área quase 60 vezes maior. Sete dos 10 municípios que mais degradam a região amazônica são paraenses, incluindo São Félix do Xingu (3.966 km²), Ourilândia do Norte (1.547 km²) e Novo Progresso (1.301 km²).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outros estados com percentuais significativos, segundo o Imazon, de áreas degradadas em setembro foram Mato Grosso (25%), Rondônia (10%), Amazonas (7%). A entidade destacou, também, a situação de Rondônia, onde a degradação passou de 50 km² em setembro de 2023 para 1.907 km² no mesmo mês de 2024, o que representa uma alta de 38 vezes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Historicamente, no período de setembro, Mato Grosso costumava liderar como o estado que mais degradava a Amazônia. Porém, em 2024, o Pará surpreendeu com números muito altos. Ainda em setembro, foi decretada situação de emergência e ficou proibido o uso de fogo, mas precisamos que essa decisão seja acompanhada de fiscalização e responsabilização dos culpados para que seja mais eficaz”, observou o coordenador do programa de Monitoramento da Amazônia, do Imazon, Carlos Souza Jr, em nota.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além disso, o Pará concentra sete das 10 unidades de conservação mais degradadas no período. As quatro primeiras do ranking são Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, com 1030 km²; Flona do Jamanxim, com 670 km²; APA do Tapajós, com 165 km²; e Flona de Altamira, com 124 km².</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entre as terras indígenas, a Kayapó segue pelo segundo mês consecutivo como a mais degradada, com 3.438 km² afetados. O território concentrou 17% de toda a área com degradação na Amazônia em setembro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“A permanência dessa terra indígena entre as dez com as maiores áreas degradadas é um forte indicativo de que as medidas para conter o fogo na Amazônia não estão sendo suficientes. A presença desse problema ambiental nas áreas indígenas e unidades de conservação ainda compromete diretamente a biodiversidade local, ameaçando tanto a fauna quanto a flora, e representa um impacto negativo no modo de vida, na subsistência e na saúde das populações tradicionais”, explicou Larissa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Desmatamento</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O desmatamento também cresceu na Amazônia em setembro deste ano e teve o quarto mês consecutivo com alta, após 14 meses corridos de redução de devastação na região. No mês, um território de 547 km² foi desmatado, o que significa a perda 1.823 campos de futebol por dia de floresta, destacou o Imazon. A área foi 0,2% maior do que em 2023, quando foram degradados 546 km².</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No acumulado de janeiro a setembro, a área desmatada foi de 3.071 km², a oitava maior da série histórica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A maioria do desmatamento, em setembro deste ano, ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse (61%). O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (30%), Unidades de Conservação (7%) e Terras Indígenas (2%).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, três concentraram 83% de todo o desmatamento identificado em setembro. O Pará liderou com 52% do desmatamento, seguido pelo Amazonas (16%) e pelo Acre (15%). Sete dos dez municípios que mais desmataram são paraenses.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Assentamentos</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O Pará reúne ainda sete dos dez assentamentos e sete das dez unidades de conservação com as maiores áreas desmatadas. Já entre as dez terras indígenas mais desmatadas, três estão integralmente no Pará e outras três têm parte da sua área no estado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“No mês de setembro, o território paraense liderou o desmatamento destruindo uma área correspondente a 970 campos de futebol de floresta por dia. Todo esse impacto está refletido nos municípios, assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas. Por isso, é urgente investir em ações eficazes e integradas que protejam a região, como o investimento nos órgãos ambientais de fiscalização”, disse Carlos Souza.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ele avalia que, dessa forma, será possível combater as mudanças climáticas que são impulsionadas pela retirada de vegetação e oferecer uma maior proteção à biodiversidade e aos povos que habitam a floresta. Outro ponto de atenção, de acordo com os pesquisadores do instituto, é a busca de alternativas para reduzir os impactos das queimadas que já ocorreram tanto na cobertura florestal quanto nas populações.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/degradacao-de-florestas-na-amazonia.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAvtvl5MhQJ6jdrsdznrPz024o38NbLEs88VhAiobvgSWKqvXMHiHoRW8JDA-P2eh3Mzoh_hnchUTzxzqEKK9mpmSQkf-MVDnMD4IXK6cicFDwxSOejWrK4xIKAQfbUw3oaepQXVv7S9rBKc7tYbEOsMb1zj2SIX-BMeQufO2p81CkOY5fckvtcbMW3JhD/s72-c/_ja02661.jpg" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total><georss:featurename>Brasil</georss:featurename><georss:point>-14.235004 -51.92528</georss:point><georss:box>-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903</georss:box></item><item><guid isPermaLink="false">tag:blogger.com,1999:blog-1312874126459738388.post-4994558048534245508</guid><pubDate>Mon, 28 Oct 2024 16:51:00 +0000</pubDate><atom:updated>2024-10-28T12:51:50.839-04:00</atom:updated><category domain="http://www.blogger.com/atom/ns#">Poder</category><title> Parlamentares latino-americanos propõem proteger a Amazônia contra projetos de combustíveis fósseis</title><description><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE4f8phFn3U70jEHp8Tux-WZMNP40E2PMLsMTtXYreIwMHoSsThrI-EesFxsIFnMjMbXC2VXZgu2X_XzIZ3sLBge6u0VKeldz5sJDqhVPsUZNLK7A46mwVPCEFlJx8h_N4rwAOoTJFZYlMmj01bBOfludTEnRHzFQ8qeaaF_TeAEh4edbz3aH792VdXlTX/s1080/COP16.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE4f8phFn3U70jEHp8Tux-WZMNP40E2PMLsMTtXYreIwMHoSsThrI-EesFxsIFnMjMbXC2VXZgu2X_XzIZ3sLBge6u0VKeldz5sJDqhVPsUZNLK7A46mwVPCEFlJx8h_N4rwAOoTJFZYlMmj01bBOfludTEnRHzFQ8qeaaF_TeAEh4edbz3aH792VdXlTX/s16000/COP16.webp" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Indígenas cobram proteção da Amazônia (Foto: Midia Ninja)</td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Redação Voz da Terra</span></b></div></b><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Um grupo de congressistas da Rede Global de Parlamentares por um Futuro Livre de Combustíveis Fósseis (PFFF) está participando da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade em Cali (COP16). Durante o evento, eles apelam aos governos por uma transição gradual para energias limpas, com o fim progressivo dos combustíveis fósseis, especialmente em áreas megadiversas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Onze parlamentares de sete países latino-americanos enviaram uma carta à ministra do Meio Ambiente da Colômbia e presidente da COP16, Susana Muhamad, propondo um acordo em que os países se comprometam a interromper gradualmente os projetos de exploração de combustíveis fósseis em áreas críticas para a biodiversidade, com foco na Amazônia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Entre as atividades planejadas está a primeira audiência pública sobre a exploração de petróleo e gás na Amazônia. O evento contará com depoimentos de comunidades indígenas da Colômbia, Equador, Peru, Brasil e Bolívia, bem como de cientistas especializados, ONGs e autoridades governamentais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“A guerra climática que devasta o planeta resulta de economias predatórias que concentram riqueza, aumentam desigualdades, exploram populações e ecossistemas, enfraquecem leis ambientais e capturam a política. Povos e comunidades tradicionais são grandes protetores da biodiversidade e do meio ambiente!”, afirmou Celia Xakriabá, representante do Brasil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O objetivo da audiência é reunir informações sobre a atual situação da exploração de petróleo e gás no bioma amazônico e iniciar a formulação de um relatório que será publicado antes da COP30, programada para o próximo ano no Brasil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A crise climática e a perda de biodiversidade estão profundamente interligadas, sendo a exploração de petróleo, gás e carvão um dos principais motores de ambas. “A conexão entre a exploração de combustíveis fósseis e a degradação dos ecossistemas agrava os impactos das mudanças climáticas e coloca em risco áreas essenciais para a biodiversidade global, como a Amazônia e outros ecossistemas terrestres e marinhos frágeis.”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Este apelo destaca a importância de uma transição energética justa, que assegure os direitos e a participação dos povos indígenas e das comunidades locais, cujos territórios desempenham um papel vital na conservação da biodiversidade e atuam como barreiras contra o desmatamento e a degradação do solo”, afirmam os parlamentares.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div></description><link>https://www.vozdaterra.com/2024/10/parlamentares-latino-americanos-propoem.html</link><author>noreply@blogger.com (Voz da Terra)</author><media:thumbnail xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" url="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE4f8phFn3U70jEHp8Tux-WZMNP40E2PMLsMTtXYreIwMHoSsThrI-EesFxsIFnMjMbXC2VXZgu2X_XzIZ3sLBge6u0VKeldz5sJDqhVPsUZNLK7A46mwVPCEFlJx8h_N4rwAOoTJFZYlMmj01bBOfludTEnRHzFQ8qeaaF_TeAEh4edbz3aH792VdXlTX/s72-c/COP16.webp" height="72" width="72"/><thr:total>0</thr:total></item></channel></rss>